O equipamento militar ainda estava ativo durante a realização da operação, colocando em risco a equipe médica
O governo de Kiev, a capital ucraniana, anunciou ter recentemente realizado a retirada bem-sucedida de uma granada de mão do corpo de um soldado que ficara com o equipamento alojado no peito.
A artilharia militar ainda estava ativa, de forma que poderia detonar a qualquer momento, tornando a operação arriscada tanto para o paciente quanto para os cirurgiões.
A fim de fazer o possível para impedir a detonação do objeto, que estava preso logo abaixo do coração do oficial, os médicos precisaram inclusive evitar a utilização de uma técnica que ajudaria a conter o sangramento durante a cirurgia.
A granada não explodiu, mas permaneceu explosiva", revelou um comunicado de Kiev repercutido pelo The Guardian.
Felizmente, a granada pôde ser retirada sem maiores problemas, sendo neutralizada logo após o procedimento. Já o homem foi enviado para uma unidade de saúde onde pudesse terminar sua recuperação.
Anton Gerashchenko, conselheiro para assuntos internos do governo da Ucrânia, enfatizou a importância do episódio através de uma mensagem enviada pelo Telegram:
Nunca houve tais operações na prática por nossos médicos. Semelhante foi durante a guerra no Afeganistão. Sobre o paciente atual, posso dizer que nasceu em 1994, agora é encaminhado para reabilitação, seu estado é estável. Acho que esse caso vai cair nos livros de medicina", afirmou ele.