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Notícias / Ciência

Em 2022, estudo analisou o Santo Sudário

Cientistas italianos realizaram uma descoberta intrigante ao analisar o Santo Sudário, tecido que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo

Redação Publicado em 20/08/2024, às 10h46 - Atualizado em 22/08/2024, às 07h18

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Registro do Santo Sudário, tecido que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo - Reprodução/Domínio público
Registro do Santo Sudário, tecido que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo - Reprodução/Domínio público

Em 2022, cientistas italianos realizaram descobriram algo surpreendente ao analisar o Santo Sudário, um tecido que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo.

O Sudário de Turim, como também é conhecido, foi apresentado ao público pela primeira vez na década de 1350 e, desde 1578, é mantido na capela real da catedral de San Giovanni Battista em Turim, Itália.

O linho apresenta uma imagem sutil da frente e das costas de um homem barbudo, que muitos fiéis acreditam ser uma impressão milagrosa do corpo de Jesus.

Em 1988, pesquisadores internacionais analisaram um pequeno pedaço do Sudário usando datação por carbono e concluíram que o tecido parecia ter sido fabricado em algum momento entre 1260 e 1390 d.C, séculos após a morte de Cristo.

No entanto, análises realizadas por cientistas italianos e divulgadas em 2022 apresentaram resultados diferentes, que corroboram a história da relíquia.

Datação por raio X

Cientistas do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália realizaram um estudo utilizando a técnica de espalhamento de raios X de grande angular (WAXS) para datar o Sudário de Turim.

A análise, que mediu o envelhecimento natural da celulose do linho, incluiu a comparação das amostras do sudário com outros linhos datados do primeiro século, encontrados em Israel.

A equipe também comparou o sudário com amostras de linhos fabricados entre 1260 e 1390 d.C., descobrindo que nenhuma era compatível.

Liberato De Caro, um dos autores do estudo, disse em declaração que a análise realizada em 1988 deveria ser considerada incorreta, afinal "amostras de tecido geralmente estão sujeitas a todos os tipos de contaminação, que não podem ser completamente removidas do espécime datado", enfatizou ele, segundo o Daily Mail. "Se o procedimento de limpeza da amostra não for realizado cuidadosamente, a datação por carbono-14 não será confiável".

Os resultados indicam que o linho do Sudário é de fato da época de Jesus, aproximadamente 2.000 anos atrás, desafiando estudos anteriores que o datavam da Idade Média e reforçando a hipótese de que ele tenha realmente envolvido o corpo de Cristo.