Destroços da embarcação, que naufragou na manhã de ontem, 19, se encontram a 50 metros de profundidade na costa da Sicília
As buscas pelos corpos de seis desaparecidos após o naufrágio de um superiate de luxo na costa da Sicília, Itália, foram retomadas nesta terça-feira, 20. Os corpos estão presos nos destroços do veleiro, a 50 metros de profundidade, e móveis e fios elétricos dificultam o acesso a eles.
Na tarde de segunda-feira, o corpo do cozinheiro Ricardo Tomas foi recuperado, mas a equipe não conseguiu avançar além da ponte de comando. De acordo com o portal O Globo, o chefe do Corpo de Bombeiros comparou o acidente a um "pequeno Costa Concordia", referindo-se à embarcação que naufragou na Itália após se aproximar demais de rochas na costa.
Luca Cari, chefe de comunicação de emergência, destacou que o interior do veleiro é extremamente apertado, o que dificulta a passagem e a identificação de rotas alternativas.
De acordo com a fonte, as equipes de mergulhadores trabalham em duplas, com um tempo limitado de 12 minutos submersos, sendo 2 minutos utilizados para descer e subir. Até o momento, apenas a ponte de comando foi inspecionada — e esta está cheia de cabos elétricos, porém sem corpos.
Identificamos uma janela de vidro pela qual poderíamos passar. Mas está fechado por dentro e tem 3 centímetros de espessura, então devemos conseguir retirá-lo e depois avançar melhor por dentro", declarou Cari à agência ANSA.
Estão entre as vítimas dois norte-americanos e quatro britânicos, entre eles o magnata Mike Lynch e sua filha, Hannah, de dezoito anos, o presidente do Morgan Stanley International Jonathan Bloomer com sua esposa e o advogado de Lynch, Chris Morvillo, com sua esposa Nada.