O jovem congolês foi vítima fatal de espancamento em um quiosque no Rio de Janeiro
Na noite da última quarta-feira, 2, foram divulgadas informações a respeito de uma testemunha do espancamento do jovem congolês Moïse Kabagambe, no dia 24 de janeiro, em um quiosque da Barra da Tijuca, zona Oeste do RJ.
A testemunha afirma que ao perceber a situação e as agressões contra o homem de 24 anos, tentou pedir ajuda de guardas municipais. No entanto, diz que os agentes teriam se negado a prestar auxílio.
De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias g1, a mulher estava com sua família na praia quando foi até o quiosque para comprar um refrigerante. Nesse momento, ela reparou que um homem negro estava sendo espancado.
A testemunha alega que foi avisada pelos agressores para não olhar para a situação. Segundo eles, a vítima estava "assaltando as pessoas” e os homens queriam “dar um corretivo".
De acordo com a mulher, a atendente do quiosque estava nervosa e disse que havia pedido para que os agressores parassem, mas não foi atendida. Naquele momento, a testemunha teria pedido ajuda aos Guardas, porém sem resposta.
Logo após, ela e o marido teriam voltado para tentar socorrer o congolês, que estava amarrado. Entretanto, seu esposo reparou que Moïse já estava morto. De acordo com as investigações, Kabagambe foi espancado por cinco homens. Segundo sua família, o estabelecimento estava devendo diárias de seu salário e ele foi cobrar.