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Notícias / Brasil

Caso Miguel: Justiça recusa pedido de prisão para Sarí Corte Real

Ex-primeira-dama de Tamandaré foi condenada a oito anos e seis meses de prisão

Redação Publicado em 26/07/2022, às 09h42

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Sari Corte Real no momento em que colocou o pequeno Miguel no elevador - Divulgação / TV Globo
Sari Corte Real no momento em que colocou o pequeno Miguel no elevador - Divulgação / TV Globo

A Justiça do estado de Pernambuco recusou o pedido da prisão de Sarí Gaspar Corte Real, condenada em maio a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz que resultou na morte do menino Miguel Otávio de Santana. A criança, de apenas 5 anos, caiu do 9º andar de um prédio de luxo de Recife, onde vivia a ex-primeira-dama de Tamandaré, em 2020.

Milguel era filho da empregada doméstica Mirtes Santana, que trabalhava no local. No dia 2 de junho de 2020, ela havia deixado o prédio para passear com a cadela dos patrões.

Enquanto isso, o menino ficaria sob os cuidados de Sarí, que, no entanto, colocou o garoto no elevador e apertou o botão da cobertura, deixando-o só. Chegando no alto do prédio, a criança acabou caindo e vindo a óbito.

Sarí segue em liberdade

Segundo informações do G1, o juiz responsável pelo caso permitiu que Sarí recorresse da decisão em liberdade. A assistência de acusação, no entanto, segue na tentativa de fazer com que ela seja presa, alegando que a mulher teria desrespeitado medidas impostas pela Justiça ao mudar de endereço sem comunicar as autoridades.

"Nós consideramos que isso foi uma quebra dos requisitos da fiança, já que ela não pode mudar de endereço residencial sem comunicar previamente o juízo, o que ela não fez. Então nós fizemos novamente esse pedido para que fosse reconsiderada a prisão preventiva e fosse colocada como medida cautelar ao menos a retenção do passaporte e o juiz negou novamente esse pedido", disse a advogada Maria Clara D'Ávila.

A recusa do pedido de prisão de Sarí Corte Real, assinada pelo juiz Edmilson Cruz Júnior, auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, teria sido tomada em conformidade com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que foi contra a solicitação. D'Ávila declarou que irá recorrer da decisão.


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