Essa já é a segunda vez, no caso Henry, que o pedido é negado
Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 12/08/2022, às 18h33
A liminar da defesa de Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, foi negada pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça. A liminar seria para suspender a juíza Elizabeth Machado Louro, que julga o caso em que é réu, pela morte de Henry Borel, seu enteado.
O pedido já tinha sido feito em março desse ano, mas também foi negado pelos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro. Os advogados do ex-vereador alegam que a juíza estaria sob suspeita de ter ido ao lançamento de um livro sobre o caso em questão. O livro teria um enfoque negativo para Jairinho.
Eles também apontam que a juíza teria se reunido com apoiadores da família do assistente de acusação, afirmado em ata de AIJ que a materialidade do crime estava comprovada e de, também, após uma das audiências, ter se manifestado perante a imprensa de modo parcial.
No pedido realizado em março deste ano, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto não aceitou a suspensão de Elizabeth pois, segundo ele, a defesa de Jairinhonão produziu "nenhuma prova de amizade ou inimizade da juíza por qualquer das partes", segundo o G1.
Já o ministro Otávio justificou sua decisão mais recente dizendo: “Em juízo de cognição sumária, verifica-se que inexiste flagrante ilegalidade que justifique o deferimento do pleito liminar. Considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, a análise mais aprofundada da matéria ocorrerá por ocasião do julgamento definitivo. Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar”.
Dr. Jairinho é um dos réus, junto com Monique Medeiros, acusados pela morte do meninoHenry Borel em 8 de março de 2021.
