Segundo as autoridades, a babá da criança está entre uma das testemunhas não encontradas
De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias g1 no último final de semana, a fase do inicial do julgamento a respeito da morte do menino Henry Borel está prestes a começar. Contudo, a Justiça não conseguiu localizar quatro testemunhas da acusação consideradas importantes.
Em março deste ano, o menino de quatro anos foi morto em decorrência de lesões violentas. Segundo o laudo, foram 23 no total. A mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho, estão presos e aguardam julgamento sob acusação de homicídio triplamente qualificado.
Segundo revelado pela publicação, a primeira audiência de instrução do caso está marcada para a próxima quarta-feira, 6, onde deveria acontecer o depoimento das tais testemunhas.
Duas delas trabalhavam no hospital para qual a criança foi levada já sem vida, no Rio de Janeiro. De acordo com a reportagem, as outras testemunhas não encontradas são a babá do menino, Thainá Oliveira e a ex-mulher do ex-vereador, Ana Carolina Ferreira Neto.
Sabe-se que em abril, Monique e Jairinho foram acusados pelo Ministério Público por tentarem coagir testemunhas importantes do caso. Em entrevista, o pai do menino Henry, Leniel Borel, afirmou estar apreensivo com a situação:
“Estou muito apreensivo que possa estar acontecendo ainda esse tipo de coação a testemunhas pelo Jairo e pela Monique e aí, essas 5 testemunhas chave para o caso [...] Muito importante para esclarecer os fatos, podem estar sendo coagidas ainda”, disse.
No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
Em maio, então, a Justiça do Rio de Janeiro denunciou Dr. Jairinho e Monique Medeiros pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no assassinato de Henry. Eles estão presos preventivamente desde então.