A fotografia foi resgatada do celular de Monique Medeiros pelas autoridades que investigam o caso
De acordo com informações publicadas na noite da última quinta-feira, 8, pelo portal de notícias G1, Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, fez uma selfie com seu celular em uma delegacia do Rio de Janeiro, quando foi prestar depoimento sobre a morte de seu filho, o menino Henry Borel, de quatro anos de idade, morto no dia 8 de março deste ano.
Segundo revelado na publicação, a fotografia foi resgatada do celular de Monique pelas autoridades que investigam o caso. Na imagem, a mulher esboça um leve sorriso ao lado de um homem, além disso, ela aparece relaxada com as pernas em cima de cadeiras.
O comportamento da professora chamou a atenção dos investigadores, já que além da selfie, a polícia também descobriu que Monique foi a um salão de beleza após o enterro do filho, na ocasião, a mulher fez as unhas e o cabelo, gastando R$ 240.
Medeiros e seu companheiro, Dr. Jairinho, estão presos temporariamente desde a última quinta-feira, 8, por suspeita de homicídio duplamente qualificado, tentativa de atrapalhar as investigações, além de ameaça a testemunhas.
De acordo com a reportagem, durante todo o trajeto, desde o momento em que foi presa até ser levada para a 16ª DP, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Monique não chorou.
De acordo com uma reportagem publicada pelo G1, em 2 de maio de 2021, os novos advogados de defesa de Monique Medeiros afirmaram que a fotografia foi enviada para uma tia da mulher. Segundo a defesa, a foto foi tirada para tranquilizar a familiar que estaria preocupada com Monique.
No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.