Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Escócia

Buraco de bala sugere que príncipe Charlie sofreu tentativa de assassinato

Lenda que diz que há cerca de 280 anos um assassino tentou matar o príncipe Charles Edward Stuart agora conta com evidências históricas

Luiza Lopes Publicado em 24/07/2024, às 11h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Príncipe Charles Edward Stuart, por Antonio David (1732) - Getty Images
Príncipe Charles Edward Stuart, por Antonio David (1732) - Getty Images

Uma lenda que diz que há cerca de 280 anos um assassino tentou matar o príncipe Charles Edward Stuart agora possui evidências históricas. 

A descoberta do buraco de bala em uma parede da Bannockburn House, na Escócia, corresponde à narrativa de um tiro disparado pela janela do quarto onde ele dormia.

Conhecido como Bonnie Prince Charlie, Stuart era neto do Rei James II da Inglaterra e James VII da Escócia.

Ele desempenhou um papel crucial na revolta jacobita de 1745, que terminou com sua derrota na Batalha de Culloden em abril de 1746. Após adoecer, ele foi levado para Bannockburn House para se recuperar. 

Descoberta do buraco 

Em abril, durante trabalho de conservação na casa histórica, voluntários descobriram um "painel secreto" escondido sob camadas de gesso e madeira.

[Nós] notamos o que parecia ser a borda de um painel embutido na parede ao limpar a mobília do quarto para conservação. Ele fica em frente a uma janela, agora escondido por painéis colocados mais tarde no quarto em algum momento na década de 1880. Foi um momento emocionante quando o abri. Levantei cuidadosamente o painel e vi a madeira lascada e soube que tínhamos encontrado algo muito especial", disse Catherine Bradley, pesquisadora voluntária, em comunicado.
buraco
Buraco de bala encontrado atrás do painel da Bannockburn House / Crédito: Divulgação/Bannockburn House

A autenticidade do buraco foi confirmada por arqueólogos. "Visitei o quarto muitas vezes ao longo dos anos e sempre tentei imaginar o príncipe e a confusão resultante do fogo de mosquete e sons de vidro quebrando alertando a todos sobre o assassino. No entanto, ver o dano e tocar o local me fez sentir um arrepio na espinha", afirmou Murray Cook, um arqueólogo do Conselho de Stirling, em nota.