O ex-primeiro-ministro Boris Johnson revelou que teve uma “reunião secreta” para tentar convencer o príncipe Harry a não deixar a realeza
Luiza Lopes Publicado em 30/09/2024, às 12h00
O ex-primeiro-ministro Boris Johnson revelou que teve uma “reunião secreta” em 2020 para tentar convencer o príncipe Harry a não deixar a família real. O episódio foi narrado em sua autobiografia, 'Unleashed' ('Sem Coleira', em tradução literal), a qual a revista norte-americana Newsweek teve acesso antecipado.
O "encontro secreto” ocorreu em 20 de janeiro de 2020, quando Johnson participava de uma convenção Reino Unido-África. Segundo a Newsweek, ele não parecia muito confortável com a situação que lhe foi posta.
Um negócio ridículo... quando eles me fizeram tentar persuadir Harry a ficar. Uma espécie de conversa com estimulante masculino. Mas foi totalmente sem esperança de sucesso”, escreveu.
Jack Royston, correspondente da família real, disse ao programa de televisão 'Good Morning Britain’ que "quem quer que fosse [que tenha feito este inusitado pedido], não apenas pensou que era uma possibilidade, mas se preocupou tanto em tentar fazer com que eles permanecessem na Grã-Bretanha que estava disposto a potencialmente colocar a reputação do Primeiro-Ministro em risco".
Na ocasião, Harry já havia decidido se afastar da monarquia, com sua esposa Meghan Markle. O príncipe participou de uma Cúpula de crise com a Rainha Elizabeth II, o Rei Charles III e o príncipe William antes de tomar sua decisão final.
Em março de 2021, o casal oficializou a saída da realeza e, desde então, vivem na Califórnia, nos Estados Unidos, com seus filhos, Archie e Lilibet.
