A rainha Elizabeth II enfrentou uma doença grave em seu último ano de vida, revelou o ex-Primeiro-Ministro britânico Boris Johnson
Redação Publicado em 01/10/2024, às 11h30
A Rainha Elizabeth II (1926-2022) enfrentou um "tipo de câncer ósseo" em seu último ano de vida, conforme revelado pelo ex-Primeiro-Ministro britânico Boris Johnsonem sua nova autobiografia intitulada “Unleashed” ("Sem Coleira", em tradução literal).
O jornal britânico Daily Mail antecipou trechos da obra, que será lançada ainda neste mês, incluindo relatos sobre o último encontro entre Johnson e a monarca, que ocorreu no Castelo de Balmoral, apenas dois dias antes de sua morte, em setembro de 2022.
O político relembrou que, durante sua última visita, Elizabeth estava visivelmente pálida, curvada e com hematomas nas mãos, possivelmente causados por injeções. No entanto, ele ressaltou que a mente dela permanecia clara, não sendo afetada pela doença.
Eu já sabia há um ano ou mais que ela tinha um tipo de câncer ósseo, e os médicos dela estavam preocupados com a possibilidade de um agravamento rápido", escreveu.
Durante seu mandato, de 2019 a 2022, Johnson foi o 14º Primeiro-Ministro a servir sob o reinado de Elizabeth II. Ele renunciou ao cargo em 6 de setembro de 2022, poucos dias antes da morte da rainha.
Segundo o Daily Mail, Johnson expressou grande admiração pelas reuniões semanais que manteve com a monarca, descrevendo-as como momentos terapêuticos e comparando a experiência a "tomar chá com uma avó que você ama muito".
No entanto, a revelação dele sobre o câncer de Elizabeth não é a primeira. Gyles Brandreth, amigo próximo do príncipe Philip, já havia mencionado em seu livro “Elizabeth: An Intimate Portrait” que a rainha sofria de uma forma rara de câncer de medula, repercute o jornal. No entanto, os documentos oficiais divulgados pela realeza atribuíram a causa da morte dela à sua "idade avançada".
