Mônica Fernandes da Silva teria arquitetado a morte do companheiro com um objetivo específico
Uma mulher foi condenada a 22 anos e 4 meses de prisão pela morte de seu marido, na cidade de São Simão, em Goiás. Conforme aponta denúncia do Ministério Público, Mônica Fernandes da Silva teria arquitetado a morte da vítima, Edailton Luís da Silva, para ficar com o seguro de vida dele.
De acordo com informações do G1, a mulher teria tido auxílio da filha, ainda menor de idade à época do crime, que se deu em 2017. A condenação ocorreu durante uma sessão do Tribunal do Júri de São Simão, no dia 19 de junho. No entanto, foi divulgada somente na última quinta-feira, 7.
O juiz Filipe Luis Peruca, quem presidiu a sessão, também condenou Rafael Nunes Pinheiro a 27 anos e 4 meses de prisão. Ele teria sido "contratado" pela filha de Mônica para cometer o assassinato.
Os réus são acusados de homicídio, mediante paga ou promessa de recompensa, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Além disso, ambos teriam cometido o crime de corrupção de menores, já que, quando a filha adolescente da mandante contratou Rafael, este procurou um segundo adolescente para auxiliá-los.
Segundo o portal de notícias, as defesas de ambos os réus deverão recorrer das sentenças. A de Rafael, inclusive, afirma que a decisão da Justiça de condenar o homem foi errônea.
"Os autos não demostram a participação do Rafael no crime de homicídio. A todo tempo das investigações e na instrução processual, Rafael colaborou para que tudo fosse esclarecido", escreveu a defesa, em nota.