Anteriormente a organização havia permitido a distribuição do Taffix, mas não há pesquisas provando sua efetividade
Anteriormente, a Anvisa, responsável pelas licenças de diversos tratamentos médicos em terras brasileiras, inclusive todas as vacinas contra o Covid-19, revogou sua autorização de notificação relacionada ao spray nasal Taffix, de origem israelense, devido à falta de provas de que o medicamento seria realmente efetivo contra o vírus.
Desenvolvido pela empresa Nasuspharma, o spray nasal seria distribuído pela corporação paranaense Belcher Farmacêutica, após a aprovação anterior da Anvisa.
No site oficial da farmacêutica brasileira, o produto é descrito como não sendo um medicamento e uma maneira de auxiliar na proteção contra o coronavírus, informações repetidas em nota oficial. As informações são do portal de notícias g1.
"Trata-se de um spray nasal em pó que se transforma em um gel na cavidade nasal e cria uma barreira ativa para proteger e desativar os vírus frequentemente encontrados e transportados pelo ar", escrevem sobre o Taffix.
A ‘autorização de notificação’ da Anvisa regulamenta a distribuição de produtos que não precisam de um completo registro oficial. No entanto, estas podem ser revogadas pela Anvisa a qualquer hora após a descoberta de informações relevantes.
Neste caso, a agência organizou uma análise melhor do produto e os impactos que supostamente têm, descobrindo que, na verdade, há uma ausência de pesquisas confiáveis comprovando os efeitos do Taffix em relação à Covid-19.