Delegacia da Mulher de São João de Meriti recebeu o material descartado pelo anestesista preso por estupro
A perícia da Polícia Civil informa que o material descartado pelo anestesistaGiovanni Quintela Bezerra, preso em flagrante por estupro em trabalho de parto de uma mulher, será analisado.
O médico foi preso em flagrante enquanto realizava o parto de uma mulher que passava por uma cesariana em São João de Meriti, Baixada Fluminense, conforme repercutido pelo G1.
Além disso, as drogas que o médico usou para sedar a vítima do episódio também estão em posse das autoridades.
Na segunda-feira, 11, uma segunda mulher que passou por atendimento com o médico, além do acompanhante de uma pessoa que também teria sido vítima de Giovanni também foram recebidos pelas autoridades.
A delegada Bárbara Lomba informou que a equipe de enfermagem recolheu o material utilizado pelo médico. Para realizar o estupro, dizem testemunhas, o médico fez uma espécie de 'cabana' na mulher.
"A mesma equipe de enfermagem, que fez um trabalho brilhante, digno de todos os elogios, também recolheu frascos de substâncias que foram ministradas à vítima, possivelmente para que o crime fosse cometido", disse Bárbara. "Nunca tinha visto nada parecido. A gente tem 21 anos de atuação na polícia, acostumados com atrocidades, toda sorte de violência".
"A defesa alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manisfestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella", diz a nota emitida.
Na madrugada desta segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.
O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto.
Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas.