Depois de duas horas, o agricultor conseguiu fisgar o grande peixe
Redação Publicado em 11/07/2022, às 17h20
O agricultor Rony Dronov teve um dia de pescaria memorável e extremamente agitado em Dourados — cidade do Mato Grosso do Sul, a 229 km de Campo Grande — no último domingo, 10. O homem estava acompanhado de um casal de amigos e pescou, após duas horas de 'briga', um pintado de mais de 1,65m e 55kg no Rio Dourados.
No momento em que fisgou o animal, Rony estava em um barco acompanhado pelos amigos, e utilizava uma espécie de isca especial para pescados grandes. No entanto, segundo o agricultor — que também é especialista em pesca de peixes grandes e age como guia turístico para esse tipo de pescaria —, o dia estava "fraco" antes do ocorrido.
Rony contou que a pescaria teria começado ainda no início daquela tarde, e estavam em busca de um "parrudão" — como chamam os peixes grandes. Logo após a pesca, apenas tiraram algumas fotos e logo o soltaram de volta no rio. "O peixe estava super saudável e muito bonito, foi um momento foi especial", acrescentou.
Recentemente, o Ministério do Meio Ambiente listou, pela primeira vez, o pintado como uma espécie ameaçada de extinção. Dessa forma, a pesca do peixe passará a ser proibida no Brasil — mesmo para pesca esportiva, em que o peixe é capturado e solto em seguida — a partir do próximo dia 5 de setembro.
No entanto, o governo do Mato Grosso do Sul questionou o decreto e pediu para que a proibição da pesca do pintado não ocorra no estado. Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental (PMA), Ednilson Queiroz, a espécie "não está ameaçada de extinção" nas bacias hidrográficas estaduais.
As pesquisas aqui indicam que o pintado não está vulnerável em Mato Grosso do Sul, e por isso a Semagro e o Imasul estão elaborando um estudo técnico para essa portaria não valer nas bacias hidrográficas estaduais. Somos o estado que tem o maior controle de pesca do país, essa situação de extinção não acontece aqui", afirmou.
O surubim, ou pintado, é uma espécie que se distribui em diferentes bacias hidrográficas por toda a América do Sul, sendo comum em outros quatro países, além do Brasil, sendo eles Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.
