Dois agentes da SEAL, cujos corpos não foram encontrados em dez dias de buscas, foram considerados mortos pelas autoridades dos EUA
O Exército americano anunciou neste domingo que dois agentes das forças especiais SEAL foram declarados mortos após desaparecerem durante uma operação para apreender armas iranianas destinadas a rebeldes huthis no Iêmen. Após 10 dias de buscas incessantes sem sucesso, o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) confirmou o trágico desfecho.
Os dois agentes da SEAL perdidos no mar faziam parte de uma operação realizada em 11 de janeiro, na qual oficiais de elite abordaram uma embarcação em frente à costa da Somália para apreender peças de mísseis fabricadas no Irã.
No contexto desse episódio, os rebeldes huthis iniciaram ataques a navios comerciais no Mar Vermelho, alegando conexão com Israel e expressando apoio aos palestinos em Gaza, onde as forças israelenses enfrentam o Hamas, de acordo com a agência AFP.
Diante desses eventos, os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques contra doze alvos rebeldes no início do mês. Desde então, as forças americanas têm visado mísseis considerados prontos para lançamento, representando uma ameaça tanto para embarcações militares quanto civis.
Apesar dessas ações, os huthis, que veem interesses americanos e britânicos como alvos legítimos, persistem em seus ataques na rota por onde passa cerca de 12% do comércio marítimo mundial.