A suposta medida deve prezar a segurança do presidente russo durante viagens internacionais. Entenda!
Alan de Oliveira | @baco.deoli | sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 11/06/2022, às 08h18
Nas viagens realizadas ao exterior pelo presidente russo Vladimir Putin, sempre um funcionário do Kremlin fica responsável pela missão um tanto quanto inusitada de recolher suas fezes e a urina, conforme a afirmação da revista francesa 'Paris Match'.
Essa medida seria dada como justificada pelo receio que a organização tem de que os governos estrangeiros coletem informações sobre a saúde do presidente e, por isso, um agente do Serviço Federal de Proteção da Rússia é responsável pelo recolhimento.
Na publicação da matéria na revista francesa, foi descrito uma dessas ocasiões, acontecida ainda em outubro de 2019, em uma visita de Putin à Arábia Saudita. Um agente secreto do FSO ficou responsável de acompanhar o chefe de Estado com esse único fundamento, guardando todos os excrementos e fazendo o transporte para Moscou.
Um dos chefes de gabinetes da Rússia — sem identificação por nome — também afirma que a prática é bastante comum, sendo de seu conhecimento desde 2017, quando o presidente foi visitar Emmanuel Macron em Versalhes. O agente secreto sempre é posto como um tradutor ou diplomata, mas, na verdade, realiza outro tipo de serviço.
A provável causa de tantos cuidados, é pelo receio que Vladimir faz questão de enfatizar acerca das informações de sua saúde e sobre a Rússia, que os outros países possam pegar pelas fezes e urinas.
No fim da apuração da matéria, é dito que o Kremlin acatou sem contestações a ideia, por entender que algumas informações sobre o líder não podem ser divulgadas, caso contrário, seria criado um ambiente de conflitos e pressão em todo o território.