20 pacientes já morreram após o consumo da droga com o misterioso componente químico
Trinta pessoas ainda estão sob observação hospitalar na Argentina após o consumo de cocaína quimicamente adulterada, como atualizou a secretaria de Saúde do governo de Buenos Aires na noite da última sexta-feira, 4. Dez dessas pessoas recebem auxílio respiratório mecânico dada a gravidade da intoxicação, que lesionou gravemente os pulmões dos usuários.
Mesmo que a crise não decorra de uma doença, o número de afetados pelo consumo do material adulterado faz com que as autoridades de saúde tratem o caso com um regime de "alerta epidemiológico". Na última quinta feira, 3, ao menos 12 hospitais de Buenos Aires totalizaram juntos 84 pessoas com os mesmos problemas após o consumo da droga por via nasal.
O material, que já resultou em outras 20 mortes, teve amostras coletadas para análises laboratoriais, mas a Polícia ainda não identificou qual o componente que causou a reação em massa, como informou o UOL. Por enquanto, todos os pacientes receberam o medicamento Naloxona, potente contra os efeitos da overdose.
Por outro lado, as autoridades de segurança traçaram um perfil de aquisição das vítimas, conseguindo prender dez suspeitos de fornecer o material adulterado. Junto deles, mais de 13,5 mil embalagens com pequenas quantias de cocaína pronta para consumo foram apreendidas.