Buraco negro supermassivo ejeta jatos colossais de 23 milhões de anos-luz, desafiando nossa compreensão do Universo; saiba mais!
Cientistas fizeram uma descoberta astronômica que está redefinindo nossos conhecimentos sobre os buracos negros e sua influência no cosmos. Utilizando o telescópio de rádio LOFAR, uma equipe internacional identificou os maiores jatos cósmicos já observados, com uma extensão impressionante de 23 milhões de anos-luz — o equivalente a alinhar 140 galáxias como a Via Láctea.
Os jatos cósmicos são fluxos extremamente energéticos de partículas, principalmente elétrons e pósitrons, acelerados a velocidades próximas à da luz. Eles são ejetados dos polos de buracos negros supermassivos quando estes "se alimentam" de matéria circundante.
Essa matéria forma um disco de acreção ao redor do buraco negro, e parte dela é canalizada ao longo de linhas de campo magnético, sendo lançada para o espaço em forma de jatos.
Os jatos cósmicos desempenham um papel fundamental na evolução das galáxias. A energia liberada por esses jatos pode influenciar a temperatura do meio interestelar, afetando a formação de novas estrelas e galáxias.
Além disso, a interação dos jatos com o meio circundante pode gerar radiação em diversas faixas do espectro eletromagnético, fornecendo informações valiosas sobre a natureza dos buracos negros e a evolução do Universo.
O jato colossal recém-descoberto, apelidado de Porphyrion, tem origem em um buraco negro supermassivo localizado em uma galáxia distante, a cerca de 7,5 bilhões de anos-luz da Terra. Essa estrutura se formou quando o Universo tinha apenas 6,3 bilhões de anos, indicando que os buracos negros eram capazes de produzir jatos gigantescos em fases muito precoces da história cósmica.
A formação e a composição exata dos jatos cósmicos ainda são objetos de intenso estudo. Os cientistas acreditam que os campos magnéticos desempenham um papel crucial na aceleração das partículas e na formação dos jatos, mas muitos detalhes ainda precisam ser esclarecidos.
A descoberta de Porphyrion desafia nossas concepções sobre a evolução das galáxias e a influência dos buracos negros no cosmos. Essa descoberta sugere que os buracos negros eram capazes de produzir jatos muito mais poderosos no passado, e que esses jatos desempenharam um papel importante na formação e evolução das primeiras galáxias.
Segundo o G1, com o avanço da tecnologia, os astrônomos estão cada vez mais próximos de desvendar os mistérios dos jatos cósmicos. Telescópios como o James Webb, com sua capacidade de observar o Universo em infravermelho, permitirão aos cientistas estudar esses fenômenos com maior detalhe.