Anos após o crime que abalou o país, o local exato dos restos mortais da jovem modelo ainda é um mistério
10 anos após o brutal assassinato da modelo e atriz Eliza Samudio, o goleiro Bruno, que foi condenado por homicídio triplamente qualificado e sequestro, afirmou em entrevista ao Conexão Repórter, do SBT, que dorme com a consciência tranquila.
Considerado mandante, Bruno não teve participação física no ocorrido, entretanto, afirmou que também não deve pedir perdão a ninguém.
"Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila", revelou o jogador. "Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro".
Ainda pensando na condenação, Bruno afirmou que não foi “esse demônio”. O crime, que abalou o Brasil, afetou a vida dos familiares da jovem Eliza, incluindo o filho da modelo, que ele mesmo não reconhece. "Não pode falar que é meu filho se não tiver exame de DNA. Se não tem um exame, existe a dúvida. Já pedi na Justiça".
O assassinato
O crime que resultou na brutal morte de Eliza Samudio ocorreu em junho de 2010. A descoberta do episódio ocorreu através de uma ligação anônima. Foi afirmado que Eliza havia sido assassinada pelo goleiro e que o cadáver havia sido escondido num sítio de Bruno em Esmeraldas.
Após a descoberta, nove pessoas envolvidas no sequestro do filho do casal já passaram por condenações ou foram absolvidos, no entanto, o local exato dos restos mortais de Eliza permanece um mistério.