Em 1986, o mundo esteve diante do pior acidente nuclear e ambiental da História. 33 anos após a tragédia, a zona de exclusão revela os vestígios do horror
No dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina Nuclear Chernobyl, na Ucrânia, explodiu. O incêndio que se seguiu liberou uma nuvem radioativa que atingiu países tão distantes quanto a Itália e Finlândia.
O total de mortes é muito controverso, e difícil de ser quantificado. Alguns dados sobre os trabalhadores que tiveram contato direto com o acidente são oficiais: 31 bombeiros e funcionários da usina, que trabalhavam na contenção do fogo, morreram de exposição aguda à radiação e outros 246 trabalhadores faleceram entre 1991 e 1998 de doenças circulatórias e leucemia.
Quanto ao resto da população afetada, aí começa a controvérsia: relatórios das Nações Unidas estimam que 4 mil pessoas morreram devido à exposição, enquanto ONGs como o Greenpeace falam em 200 mil pessoas.
A cidade de Pripyat foi evacuada, e a zona de exclusão permanece até hoje, atraindo turistas de todo o mundo. Ao explorar o local, o fotográfo Cristian Lipovan, da Romênia, capturou imagens que mostram diversos pontos abandonados da cidade.
Confira algumas de suas imagens.