Entre 1871 e 1888, o imperador fez três grandes viagens ao redor do mundo que renderam belas fotos. Veja as imagens!
Apaixonado pela fotografia, Dom Pedro II montou um dos primeiros e mais ricos acervos fotográficos do mundo. Entre 1871 e 1888 o último imperador do Brasil visitou os Estados Unidos, o Oriente Médio e passou por toda a Europa.
Ao todo, foram três anos e sete meses inteiros de ilustres viagens ao redor do mundo, sendo recepcionado por grandes autoridades da época, como sultões, czares e reis. Além disso, o imperador chegou a conversar com Thomas Edison e Grahan Bell — ambos grandes amantes da fotografia.
Atraído pelas tendências tecnológicas do século 19, Dom Pedro II se tornou um dos maiores apreciadores da fotografia. Ao lado da imperatrizThereza Christina, ele chegou a posar para fotógrafos. Além disso, tinha o costume de comprar as fotos que mais lhe chamavam a atenção.
A contribuição do soberano para este ramo é inestimável. Estima-se que o soberano deixou uma coleção com mais de 30 mil imagens do Brasil e de outras partes do mundo. Desde monumentos, passando por cidades antigas até a influência do Ocidente, o monarco deixou um dos mais ricos acervos do século 19.
Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou algumas imagens.
Confira abaixo.
Ruínas das 54 colunas do templo de Júpiter, em Baalbeck, no Líbano. Ele foi construído pelos romanos no século 1 e depredado por invasões árabes e mongóis. Foi vistado por Dom Pedro em 1876.
Na cidade do Cairo visitada por Dom Pedro, a mesquita e a madrasa (escola confessional) do sultão Hassan, construídas entre 1356 e 1363, são os monumentos principais.
O imperador aproveitou para registrar fotos dos núbios, moradores do sul do país.
Em 1871, a base da pirâmide de Gizé ainda não havia sido escavada pelos arqueólogos, mas Dom Pedro II já estava lá. E registrou o momento, com a imperatriz e especialistas em monumentos e hieróglifos (o Imperador é o primeiro sentado à esquerda).
Em Jerusalém, Dom Pedro não deixou de visitar os locais fundamentais na vida de Cristo, como a fortaleza Antônia sobre a Via Crucis.
Ruínas arqueológicas, como as de Pompeia, na Itália, foram um dos primeiros pontos turísticos do século 19. Dom Pedro II não deixou de visitá-lo nos dez meses de viagem pela Europa em 1888, e pôde conferir moldes de gesso do espaço ocupado pelas vítimas soterradas pela lava. Também aproveitou para posar com a comitiva ao lado de cientistas, curiosos e autoridades italianas.