O professor e historiador Vitor Soares conta como a ideia popular de inferno foi estabelecida
Ao redor do mundo, muitas religiões existem. Em várias delas há a ideologia de que o inferno exista, mas apesar de ser algo muito popular, assim como a ideia de um céu ou uma figura positiva maior que a humanidade, o inferno, como é comumente conhecido foi criado no final da Idade Média.
O conceito de inferno que hoje conhecemos, tal como muito quente, devido à abundância de fogo no “local”, cheio de sofrimento e dor foi desenvolvido por Dante Alighieri, um poeta italiano, em sua obra‘A Divina Comédia’, de 1321.
A obra foi escrita originalmente em dialeto toscano e o autor descreve na trama a trajetória de sua alma. O poema é dividido em três partes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso, sempre fazendo alegoria a coisas sagradas.
Como explica o renomado professor e historiador Vitor Soares, foi a partir da criação de Dante que esse “formato” de inferno foi se tornando popular, crescendo e ganhando cada vez mais espaços no dia a dia das pessoas.
Alguns religiosos não chamam o inferno pelo nome que todos conhecem, mas apelidaram de Sheol, que, de certa forma, faz referência ao mundo dos mortos. Nesse mundo mais sombrio, eles acreditam que exista um abismo escuro ou somente uma simples sepultura, se distanciando da imagem de inferno que Dante criara.
O professor Vitor Soares apresenta o Desventuras na História, promovido pelo portal do Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio. No TikTok, o historiador acumula mais de 42 mil seguidores.
Confira o vídeo completo do professor explicando a curiosidade:
@profvitorsoares A invenção do Inferno 🔥👿 #Inferno#Dante#Sheol#História#Historia♬ Paris - Else