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Coronavírus / Pandemia

A última blockbuster do mundo está aberta em meio à pandemia de coronavírus

A locadora se encontra na cidade de Bend, no Oregon e, contrariando todas as expectativas, ela continuou funcionando — mesmo com os serviços de streaming e ao isolamento social

Paola Churchill Publicado em 28/05/2020, às 07h00

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A última blockbuster do mundo em Oregon - Divulgação/Instagram
A última blockbuster do mundo em Oregon - Divulgação/Instagram

Na cidade de Bend, no Oregon, a última blockbuster do mundo todo, contraria a era dos sites de filmes online e está aberta mesmo durante a pandemia, e por incrível que pareça, o negócio está indo muito bem.

A gerente local, Sandi Harding, em entrevista para a Vice americana, conta que a loja para conseguir se sustentar não trabalha só com o empréstimo de DVDs e filmes. A mulher decidiu expandir o negócio e agora vende camisetas, moletons, bonés e cartões postais.

Durante anos, a Blockbuster tinha uma receita que ultrapassava cinco bilhões de dólares. Contudo, com o surgimento da Netflix, a empresa faliu em 2010 e o rendimento antes bilionário, caiu para 120 milhões de dólares.

Mas, mesmo assim, algumas lojas fizeram de tudo para não fechar e seguir com a locadora que era tão amada. Mas a única que se mantave firme e forte foi a do Oregon. Sandi teve que fechar brevemente por conta do coronavírus, mas logo pensou em um plano para que não perdesse toda a clientela.

A gerente da locadora, Sandi Harding/Crédito: Divulgação/Instagram

Ela e seus 12 funcionários recebiam com antecedência quais filmes que as pessoas queriam alugar por telefone e o pagamento é feito digitalmente. Quando o cliente vai retirar o pedido, um funcionário da loja protegido entrega as opções dos filmes pela janela do carro.

Os DVDs são limpos com álcool em gel e são entregues dentro de sacos plásticos para ter o mínimo de contato possível. Embora a médiade lucro tenha caído bastante durante a quarentena, a loja está conseguindo se manter. 

“Você está em uma situação difícil, porque parte de você está olhando para a economia e pensando: 'Eu tenho que receber clientes e gastar dinheiro, ou meu negócio não será viável, mas, ao mesmo tempo, eu penso nas pessoas e nos meus funcionários” ela disse e acrescenta "Esses são meus filhos que trabalham aqui, os clientes são minha família e meu Deus, também não posso colocá-los em risco”.

Após um momento turbulento, o comércio nos Estados Unidos começou a voltar aos poucos, mas seguindo as regras estipuladas pela OMS. "Eu recebi um cliente e ela disse: 'Estou muito agradecido por você ter reabrido, porque não consegui folhear a Netflix mais uma vez'” afirmou Harding para a entrevista.