O homem não recebeu nenhum visto em sua entrada, e por isso tem uma possível saída do país ainda mais dificultada
Depois de ter ido a Manila, nas Filipinas, a passeio, Roman Trofimow teve que ficar no país por conta da pandemia do novo coronavírus. O homem, que é da Estônia, chegou em março por lá, e nem sequer conseguiu ingressar no destino porque a emissão de vistos já estava suspensa.
Para piorar a situação, nesse momento seu passaporte ficou retido, o que o impossibilitou de viajar de volta para a Tailândia por meio da companhia aérea que viajou. Então, Roman foi aconselhado a esperar que a situação no país melhorasse e as restrições terminassem, mas agora ele está no local desde 20 de março — há mais de 100 dias.
O homem, depois de ter ajuda da embaixada da Estônia negada, foi até a internet para expor sua situação e ver se tinha alguém que pudesse dar algum tipo de auxílio para o caso. Trofimow diz ser deficiente, e que se enxerga como prisioneiro.
O estoniano dorme no hotel do próprio aeroporto sem nenhum luxo, sobrevivendo de doações dos funcionários do local. Por não ter recebido nenhum visto na entrada — uma vez que não estavam sendo distribuídos — o homem só pode sair do país em um voo da mesma companhia que o trouxe, a AirAsia.