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Antiguidade / Egito

Cidade de mais de 3 mil anos encontrada no Egito deverá ser estudada em até 10 anos

A cidade oculta por milênios foi recém-descoberta sob a areia na margem ocidental do rio Nilo

Vinicius Barbosa, supervisionado por Thiago Lincolins Publicado em 12/04/2021, às 10h42

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Cientista Zahi Hawass em sua descoberta próximo a Luxor, no Egito - Getty Images
Cientista Zahi Hawass em sua descoberta próximo a Luxor, no Egito - Getty Images

Nessa última quinta-feira, 08, foi anunciada a descoberta da cidade apelidada de "A Ascenção de Aton" (The Rise of Aten), que foi escondida por 3 mil anos e descoberta pelo arqueólogo e ex-ministro de Antiguidades, Zahi Hawass.

O mesmo explicou que a estrutura deverá ser estudada em pelo menos até 10 anos, segundo repercutido pelo Sputnik.

Foto postada no Facebook do Dr Zahi Hawass, sobre a descoberta no Egito /Crédito: Facebook

Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades, a expedição liderada próximo a Luxor por Hawass seria até então o maior assentamento antigo do Egito já descoberto.

Acredita-se que foi fundada pelo faraó Amenhotep III no século XIV a.C e que permaneceu ativa durante o reinado de Tutancâmon e seu sucessor, Ay.

"Esta é uma cidade completa, ela é considerada o maior assentamento jamais descoberto [...] O trabalho vai durar pelo menos 10 anos, pois precisamos escavar toda a cidade, assim como a área dos templos", detalhou o pesquisador.

Segundo Hawass, há três bairros da cidade onde existem locais que eram armazenadas carnes e áreas onde produziam roupas e tijolos crus. Os templos deverão ser escavados a partir do terceiro trimestre.

As escavações

A equipe iniciou o trabalho em setembro do ano passado e, em quatro semanas foram descobertas estruturas de tijolos de barro se espalhando por todas as direções.

Com o tempo, uma grande cidade em boas condições foi se revelando com paredes relativamente completas e unidades vivas que ainda continham instrumentos de uso diário.

Segundo o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri, 60 missões de descobertas arqueológicas buscaram e voltaram sem sucesso, vestígios da cidade faraônica.