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Curiosidades / Entretenimento

Há 90 anos estreava Drácula, veja 10 curiosidades sobre o filme

Neste dia, em 1931, o clássico de terror estrelado pelo ator húngaro Bela Lugosi era lançado nos cinemas

Victória Gearini Publicado em 12/02/2021, às 08h40 - Atualizado às 12h10

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Cena clássica do filme Drácula (1931) - Divulgação / Universal Pictures
Cena clássica do filme Drácula (1931) - Divulgação / Universal Pictures

Lançado no dia 12 de fevereiro de 1931, o filme Drácula tornou-se um dos maiores clássicos da história cinematográfica. Baseado no livro de Bram Stoker, o clássico estadunidense foi dirigido por Tod Browning e produzido pela Universal Studios.

A trama do gênero terror consagrou-se tanto na literatura, quanto nos cinemas. Embora a produção de Browning seja considerada um marco na cultura popular, não pode ser classificada como a “primeira” e única representação da obra de Stoker, como aponta o site CinePop

Ao longo das décadas, diversas outras adaptações surgiram, cada qual com suas características e peculiaridades. Contudo, a influência do clássico de 1931 é inestimável, o tornando um dos maiores e melhores filmes de terror de todos os tempos. 

Pensando nisso, o site Aventuras na História selecionou 10 curiosidades sobre o Drácula. Confira abaixo:

1. Não foi o primeiro filme

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, Tod Browning não foi o primeiro diretor a lançar um filme sobre o Drácula. Em 1922, o diretor alemão F. W. Murnau lançou Nosferatu, que possuia um enredo muito semelhante ao do clássico de 1931.

No entanto, como o cineasta não detinha autorização dos herdeiros de Bram Stoker sobre os direitos autorais, a trama sofreu uma série de modificações. Mais tarde, a justiça determinou que todos os rolos do “primeiro” filme sobre o Drácula fossem destruídos.


2. A turbulenta saga do protagonista 

Bela Lugosi de conde Drácula / Crédito: Divulgação / Universal Pictures

O húngaro Bela Lugosi foi o ator escolhido para dar vida ao personagem Drácula. Antes de interpretar o vampiro, o protagonista teve uma fase conturbada em sua vida pessoal. Em 1919, o homem precisou deixar o seu país de origem, após a revolução comunista não dar certo na Hungria. Mais tarde, a estrela migrou para os Estados Unidos, onde interpretou o conde Drácula em uma peça de 1927. Já em 1931, foi escolhido para protagonizar o clássico.  


3. Crossovers com outros monstros

Na época, o lançamento do filme foi um sucesso, e a trama de terror foi amplamente elogiada pela crítica e pelo público. A partir disso, o estúdio decidiu investir em mais filmes sobre monstros, e Drácula acabou recebendo duas sequências, sendo elas A Filha de Drácula e Filho do Drácula. Mais tarde, o vampiro fez alguns crossovers com outros personagens assustadores nos filmes a Casa de Frankenstein, a Casa de Drácula, e Abbott e Costello conhecem Frankenstein.


4. Baixo orçamento 

Embora o clássico tenha revolucionado o gênero de terror, a trama recebeu um baixo orçamento para ser produzida. Se comparado aos dias de hoje, o filme possui efeitos visuais e sonoros precários. No entanto, devido ao sucesso, nos anos seguintes, a Universal Pictures passou a investir no Universo dos Monstros. 


5. A suposta inspiração 

Segundo o historiador Marion McGarry, o personagem criado por Bram Stoker teria sido inspirado na disseminação da cólera em Sligo, na Irlanda, entre 1829 e 1837. De acordo com as pesquisas feitas pelo especialista, que foram divulgadas em 2020, o autor teria unido as memórias da epidemia com pesquisas históricas para criar o temido vampiro.


6. Revolução cinematográfica

Cena clássica do filme Drácula (1931) / Crédito: Divulgação / Universal Pictures

Antes mesmo de dirigir o filme do Drácula, Tod Browning já sonhava em adaptar algum clássico da literatura para os cinemas. Entretanto, no início do século 20, o gênero de comédia predominava nas produções cinematográficas de Hollywood. Depois de receber inúmeras recusas, o diretor conseguiu convencer os chefes da Universal Pictures a financiarem a produção, após uma peça baseada na obra de Stoker fazer sucesso na Broadway. 


7. Cenas censuradas 

Originalmente a trama contava com um epílogo, que teve que ser retirado, segundo o Código de Produção de Hollywood. A Universal Pictures temia que grupos religiosos alegassem que o filme estaria promovendo culto ao sobrenatural. Ao longo das décadas cineastas tentaram recuperar as cenas censuradas, mas o epílogo não pôde ser completamente recuperado. 

Além disso, os gemidos do vampiro durante sua morte também foram retirados. Já fora do país, diversas outras cenas foram cortadas, como os insetos saindo de dentro do caixão, as noivas do protagonista e os apelos e clemencias do personagem Renfield.


8. Versão espanhola 

Após o lançamento do filme, uma versão em espanhol foi lançada. De acordo com o site Screenrant, a equipe teria melhorado a iluminação e os ângulos da câmera, levando muitas a acreditarem que a nova versão fosse melhor do que a original.  


9. David Manners nunca assistiu ao clássico

 David Manners em o Drácula (1931) / Crédito: Divulgação / Universal Pictures

Eternizado pelo seu papel de John Harker em Drácula, David Manners começou sua carreira de ator em Hollywood por volta dos 20 anos de idade. De acordo com o site Screenrant, o astro veio a falecer em 1998, aos 97 anos, sem nunca teria assistido a trama da qual fez parte.


10. Bela Lugosi não foi a primeira opção

Inicialmente, Bela Lugosi não foi escolhido para interpretar o personagem principal. Contudo, após a morte do ator que iria dar vida ao Drácula, a produção optou por colocar o húngaro no lugar. Mesmo assim, Manners foi mais bem pago do que o protagonista. 


+Dracula (1931) - Trailer Oficial 


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