Em janeiro de 1947, Elizabeth Short foi morta em um crime que jamais foi solucionado
1. Brutalidade
No dia 15 de janeiro de 1947, no bairro de Leimert Park, em Los Angeles, um corpo foi encontrado entre as ervas daninhas de um terreno baldio. Era Elizabeth Short, de 23 anos, garçonete aspirante a atriz. Mas mais que isso: o cadáver demonstrava claramente uma enorme violência.
A mulher, que ficou conhecida como Dália Negra, tinha tido seu corpo cortado ao meio. Ela foi encontrada nua, deitada de costas, com os braços levantados acima dos ombros e cortes e machucados por todo o corpo. A boca havia sido cortada, estendendo o sorriso de orelha a orelha. Começava, naquele momento, uma investigação que duraria muitos anos.
2. Investigação
As autoridades conseguiram concluir que Elizabeth havia sido amarrada e torturada por vários dias. Ela provavelmente foi morta entre os dias 9 e 15 de janeiro. Depois disso, devido à falta de sangue no local e na vítima, a polícia sugeriu que o corpo tivesse sido lavado e abandonado no terreno baldio.
Isso, no entanto, não concluía a principal dúvida de todo os Estados Unidos na época: quem havia cometido o brutal crime? A pergunta ecoava entre Hollywood, fazendo com que a investigação persistisse.
3. Cartas
O jornal Herald Express recebeu centenas de denúncias e dicas anônimas, por meio de cartas e telefonemas, no intuito de resolver o caso. A grande cobertura da mídia fez com que, surpreendentemente, 59 pessoas confessassem o crime.
Todas, no entanto, foram descartadas. Acredita-se que essas declarações fossem apenas tentativas de se tornarem famosos. A polícia investigou oficialmente mais de 20 suspeitos, mas nunca chegaram a uma resolução final. Ou seja, o caso permanece em aberto até os dias de hoje.
4. Associação com outros crimes
Além de interferir na investigação trazendo suspeitos — não tão suspeitos assim —, a mídia sensacionalista começou a fazer associações do crime com outros casos que não tinham relação com o assassinato de Elizabeth.
Alguns jornalistas forçavam ligações com outros casos brutais famosos, como as vítimas de Willian Hereins, o Assassino do Batom, por exemplo. Os perfis das vítimas e os locais de ação não eram compatíveis, e as relações foram rapidamente descartadas.
5. Sem solução
O assassinato da Dália Negra pode ser considerado um dos maiores mistérios de Hollywood: ele nunca foi concluído. As cartas, confissões e dicas anônimas não levaram a polícia a lugar algum no quesito da investigação.
Até hoje, não se sabe quem foi o responsável pela morte de Elizabeth, o que parece quase impossível de se descobrir nos dias de hoje, depois de 73 anos do crime que chocou os Estados Unidos — e o mundo.
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