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Netanyahu

O que disse Netanyahu após ataque a campo de refugiados de Rafah?

Pelo menos 45 pessoas morreram após ataque ocorrido em campo de refugiados localizado em Rafah; Netanyahu se manifestou

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 27/05/2024, às 19h30 - Atualizado em 28/05/2024, às 10h01

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque israelense ao campo de refugiados de Rafah como um "incidente trágico". Pelo menos 45 pessoas faleceram.

Netanyahu declarou que o ataque em Rafah será objeto de investigação. Em um discurso no Parlamento de Israel, ele afirmou que o país retirou "um milhão de moradores não envolvidos" e, apesar dos esforços para evitar feri-los, ocorreu um "incidente trágico" no domingo.

Para nós, é uma tragédia. Para o Hamas, uma estratégia", disse Netanyahu.

Netanyahu negou que esteja impedindo as negociações para a libertação de reféns. Ele afirmou ter aprovado todas as sugestões e respondido a todos os pedidos. De acordo com o UOL, um funcionário das Forças de Defesa afirmou que o governo não estava fazendo tudo o que podia para libertar os reféns.

"Aqueles que dizem que não estão preparados para enfrentar a pressão levantam a bandeira da derrota. Não levantarei tal bandeira, continuarei lutando até que a bandeira da vitória seja hasteada. Não pretendo acabar com a guerra antes de todos os objetivos serem alcançados. Se cedermos, o massacre retornará. Se cedermos, daremos uma enorme vitória ao terror, ao Irã", declarou Netanyahu em discurso ao Parlamento.

O ataque

O ataque aéreo matou mulheres e crianças no último domingo, 26. Segundo a Defesa Civil de Gaza, controlada pelo grupo extremista Hamas, o bombardeio deixou também 65 feridos, sendo a maioria das vítimas mulheres e crianças. Desde o início da guerra, já são 36.050 mortos e 81.026 feridos, segundo o Ministério da Saúde local.

O local havia sido designado por Israel como zona humanitária, de acordo com o Crescente Vermelho Palestino, uma organização humanitária que faz parte do movimento internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Cerca de 100 mil pessoas estão abrigadas no acampamento, segundo a Defesa Civil.

Israel afirmou que o alvo era um acampamento do Hamas em Rafah e que o ataque foi legítimo, respeitando o direito internacional. Em comunicado, o Exército de Israel disse "estar ciente de relatórios" que indicam que, como resultado do ataque e do incêndio causado, vários civis da região ficaram feridos. "O incidente está sob análise", acrescentou.


*Sob supervisão;

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