Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se manifestou após Lula, presidente do Brasil, comparar o que acontece em Gaza com o Holocausto
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se manifestou através de seu perfil oficial no X, o antigo Twitter, após o presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva considerar genocídio o que Israel promove na Faixa de Gaza durante a guerra com o Hamas, grupo terrorista.
A declaração do presidente ocorreu durante entrevista em Adis Abeba, Etiópia, no qual o presidente participou da 37ª Cúpula da União Africana. Lula se manifestou ao ser questionado sobre os países que deixaram de realizar repasses a UNRWA, agência da ONU que ajuda refugiados palestinos.
Para Lula, o que Israel promove atualmente na Faixa de Gasa é semelhante aos que os nazistas fizeram os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
"O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus", disse Lula.
הדברים של נשיא ברזיל מבישים וחמורים. מדובר בזילות השואה ובניסיון לפגוע בעם היהודי ובזכותה של ישראל להגן עצמה.
— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) February 18, 2024
ההשוואה בין ישראל לשואת הנאצים ולהיטלר היא חציית קו אדום. ישראל נלחמת למען הגנתה והבטחת עתידה עד לניצחון המוחלט והיא עושה זאת תוך שמירה על הדין הבינלאומי.
החלטתי עם…
No X, Benjamin Netanyahu disse que considerou as palavras de Lula 'vergonhosas e graves'. Para o primeiro-ministro, o presidente banalizou o Holocausto.
"As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fá-lo ao mesmo tempo que defende o direito internacional", escreveu ele.
Netanyahu também disse que convocou uma reunião com o embaixador brasileiro em Israel para uma reunião.
"Decidi com o chanceler Israel Katz convocar imediatamente o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão", finalizou ele.