Órgão holandês é responsável por avaliar possíveis crimes de guerra russos durante invasão à Ucrânia
Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 16/06/2022, às 16h11
Um homem russo de 36 anos tentou se passar por um brasileiro, em abril, para conseguir um estágio no Tribunal Penal Internacional, localizado em Haia, na Holanda. A história foi divulgada somente nesta quinta-feira, 16, pelo AIVD (serviço de inteligência da Holanda).
O espião russo, cujo nome foi divulgado como sendo Sergey Vladimirovich Cherkasov, criou uma identidade brasileira ao longo de mais de dez anos. Em seus documentos brasileiros, ele consta como Viktor Muller Ferreira, de 33 anos.
Ele teria viajado para a Holanda em abril, pois acreditava ter conseguido um estágio no Tribunal Penal Internacional, que investiga possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia em território ucraniano, desde o início da invasão em fevereiro deste ano.
Quando chegou para assumir o posto, porém, foi detido por agentes da imigração da Holanda e enviado de volta para o Brasil.
Segundo as agências de inteligência dos países do Ocidente, o espião já era conhecido e estava, na verdade, a serviço da GRU, órgão de espionagem de militares russos, como informado pelo G1.
Segundo o AIVD, o espião representava uma "ameaça à segurança nacional", e por isso foi impedido de entrar no país.
O Tribunal Penal Internacional é o órgão responsável por avaliar a ocorrência de crimes de guerra cometidos pela Rússia durante o movimento de dominação do território ucraniano. Nenhum dos dois países envolvidos no conflito fazem parte do Tribunal, mas Kiev vem auxiliando na investigação dos possíveis crimes cometidos.
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