O corpo congelado em criogenia da paciente chinesa pode significar avanços na medicina moderna, no entanto, ainda não é possível reviver mortos
Em 2017, um corpo humano foi congelado na esperança de que um dia possa reviver, sendo este o primeiro caso na História da China. A cobaia em questão é de Zhan Wenlian, uma mulher chinesa que após enfrentar um severo câncer de pulmão veio a falecer aos 49 anos.
O congelamento de Zhan Wenlian
Wenlian sofria de câncer no pulmão, vindo a óbito. Seu marido, Gui Junmin, ofereceu o corpo da esposa para o experimento científico de criogenia humana, que consiste em congelar o corpo do paciente na esperança de revivê-lo um dia.
Em entrevista ao The Mirror UK, em 2017, Gui Junmin disse que o sonho da esposa era doar seu corpo para a ciência como forma de “retribuir à sociedade”. Após analisar as possibilidades, o casal encontrou na criogenia uma forma de manter a vida em constante.
"Tendo a acreditar em tecnologias novas e emergentes, então acho que será completamente possível revivê-la algum dia", disse Gui Junmin em entrevista ao The Mirror UK.
Para realizar o procedimento o corpo foi submerso em 2 mil litros de nitrogênio líquido, no Yinfeng Biological Group em Jinan, na China. Gui Junmin teve o apoio, ainda, do Qilu Hospital Shandong University e da empresa criática, Alcor Life Extension Foundation. Atualmente, Zhan Wenlian espera para ser descongelada.
O que é criogenia
A criogenia consiste em resfriar os corpos recentemente falecidos ou apenas o cérebro, a temperaturas baixas, a fim de revivê-los novamente em nível celular. Após o coração parar de bater, o corpo é imediatamente resfriado — ao contrário de congelado, como muitas pessoas pensam.
Entretanto, vale lembrar que até o momento, é impossível, cientificamente, reviver corpos falecidos. O mais perto que a medicina chegou foi com a desfibrilação cardíaca, que consiste em reanimar o coração logo após a morte clínica.
Já a criopreservação é outro processo inovador de congelamento de órgãos e tecidos. O objetivo é mantê-los em temperaturas extremamente baixas, a fim de preservá-los. Com os últimos avanços tecnológicos e científicos, especialistas descobriram um novo método de preservação, a partir da criopreservação. Em teoria esta descoberta possibilita armazenar células vivas que estejam inalteradas por décadas e até mesmo séculos.
A preservação de órgãos por períodos prolongados, poderia salvar milhares de vidas em todo o mundo, isso porque, atualmente, os órgãos só podem ser preservados por algumas horas antes de serem transplantados. Portanto, tais estudos podem revolucionar o futuro da medicina.
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