Com muita cor e brilho, o pop art é marcado por grandes nomes e críticas sociais que impactaram o mundo em sua criação
Um movimento artístico nascido na década de 1950 e eternizado para os dias de hoje, o Pop art foi criado no Reino Unido, mas só ganhou força e popularidade ao chegar em solo estadunidense. Sendo utilizado para manifestações, o Arte pop - como também é conhecido -, teve grandes nomes revolucionários que levaram o estilo a ser considerado a passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Visando conectar a arte e pessoas para demonstrar os traços e massificações da culturapopularcapitalista, a estética do gênero se baseia em elementos dos costumes e dos comportamentos trilhados pela industrialização, que estava crescente nos anos de seu nascimento. Fazendo o uso de imagens e símbolos para a criação dos materiais, suas obras ironizavam, e, em tom de crítica, levava o espectador a refletir sobre o consumo compulsivo e excessivo motivado e plantado pelo sistema capitalista.
Em cores vibrantes, brilhantes e fluorescentes, as produções no estilo Pop art podiam ir de simples imagens à releituras de fotos das celebridades, criando um paralelo sobre objetos e pessoas que eram “consumidas” pelas massas. O pintor e cineasta Andy Warhol (1928 - 1987) é, até os dias de hoje, o nome de maior destaque no gênero. Com obras que vão de reproduções de Marilyn Monroe ao eterno rei Michael Jackson, o artista também é conhecido por fazer uso de outras imagens, como em seu quadro “A Banana” (1960).
No Brasil, foi na década de 1960 que a tendência derivada da Pop art crescia. Criticando e expondo as insatisfações das censuras do regime militar, artistas brasileiros e estrangeiros marcaram o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com a exposição Opinião 65. Alguns dos artistas nacionais a serem destacados são: Wesley Duce Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Farjado, Lobo, entre outros. Até os dias de hoje, o Pop art inspira e influencia parte dos artistas que enxergam a beleza e a genialidade do estilo que jamais pode ser esquecido.