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Vitrine / Moda

Os crimes e segredos por trás de grandes grifes da moda

Versace, Chanel e Gucci já tiveram acontecimentos bizarros que marcaram sua história

Redação Publicado em 06/12/2021, às 17h34 - Atualizado em 20/01/2023, às 13h35

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Imagens de "Gianni Versace", "Maurizio Gucci" e "Coco Chanel" respectivamente - Wikimedia Commons
Imagens de "Gianni Versace", "Maurizio Gucci" e "Coco Chanel" respectivamente - Wikimedia Commons

Consolidadas no mundo da moda, grandes marcas de grife como Gucci, Versace e Chanel batalharam e passaram por longas trajetórias até construírem os verdadeiros impérios que conhecemos hoje.

Entretanto, ao longo dos anos, essas marcas também foram envolvidas em diversas polêmicas e acontecimentos que marcaram suas historias para sempre - incluindo, até mesmo, assassinatos.

A Aventuras na História reuniu três destes acontecimentos que deixaram marcas eternas na linha do tempo da moda ao redor do mundo. Confira:

O assassinato de Gianni Versace

Versace é considerada uma das marcas de grife mais poderosas do mundo. A marca italiana, fundada em 1978, tornou-se uma das mais importantes do mercado de luxo, sendo expandida para outras áreas além da moda, como a de artigos para decoração de casa e de cosméticos.

Apesar de diversos acontecimentos marcarem positivamente sua história, como um dos vestidos usados por Jennifer Lopez ter sido responsável pela criação do Google Imagens, o caso mais conhecido envolvendo o nome Versace aconteceu há 26 anos, no dia 7 de julho de 1997.

Divulgação/Youtube/Charlie Rose/1994
Divulgação/Youtube/Charlie Rose/1994

Fundador da marca, Gianni Versace era o nome por trás de todo o império de luxo de sua família, até ser baleado em frente à sua casa em Miami Beach, aos 50 anos. O assassino, Andrew Cunanan, foi considerado um psicopata após as investigações policiais, e teria cometido outros quatro crimes anteriores a Gianni - sendo este o último, antes dele tirar sua própria vida. Por frequentarem os mesmos lugares e círculos sociais durante os anos 80, Cunanan afirmava ser íntimo do estilista, informação negada pela família e considerada inconclusiva pelo FBI.

Após o falecimento de Gianni, o império Versace passou a ser comandado por sua irmã, Donatella, e 50% de sua fortuna ficou com sua sobrinha, Allegra Versace. A história foi adaptada para a televisão na série ganhadora do Emmy e dirigida por Ryan Murphy "American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace" (2018). 


O assassinato de Maurizio Gucci

A história de Maurizio Gucci e Patrizia Reggiani sempre foi controversa. Apesar de o nome Gucci ter se tornado gigante na indústria da moda, o assassinato de um dos herdeiros à marca, Maurizio Gucci, foi uma grande polêmica para a família. Isso se dá porque ele foi encomendado pela ex-esposa de Maurizio, Patrizia Reggiani.

Domínio Público / Via Wikimedia Commons
Domínio Público / Via Wikimedia Commons

No dia 27 de março de 1995, Maurizio fora baleado quatro vezes nas escadas de entrada do seu escritório. Sua morte, que chocou o mundo, teve uma enorme repercussão na mídia e fora encomendada por Patrizia, sua ex-esposa.

Patrizia fora julgada e condenada pelo crime em 1998, assim como seus três cúmplices. Anos depois, em entrevista ao The Guardian, Patrizia afirmou que sua principal motivação foi o medo de suas filhas terem que dividir a herança do pai com Paola Franchi, namorada de Maurizio.

Recentemente, a história de Patrizia Reggiani e Maurizio Gucci foi adaptada para os cinemas em "Casa Gucci", que conta com Lady Gaga e Adam Driver no papel do casal.


Coco Chanel era uma espiã nazista?

Famosa por revolucionar a moda e os cosméticos - principalmente com o perfume Chanel Nº 5 - a Chanel sempre foi uma marca sinônimo de riqueza e delicadeza. O que poucos sabem é que Coco Chanel, a fundadora da marca, foi aliada ao Partido Nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Justine Picardie, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Justine Picardie, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Durante a ocupação alemã na França, Coco procurou abrigo para se proteger em uma das épocas mais sombrias do país. Foi esse motivo que a levou a se envolver com o serviço secreto alemão e o agente Barão Hans Günter Von Dincklage. Ela servia, segundo o site Veja, como mediadora entre os nazistas e Winston Churchill - seu ex-amante e Primeiro Ministro da Inglaterra na época. Um dos seus principais interesses, no entanto, era manter o nome da sua fragrância Chanel Nº 5 enquanto afastava os seus sócios judeus, a família Wertheimer, da empresa.


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