Obra da feminista Louisa Alcott recebeu diversas adaptações, entre elas Adoráveis Mulheres, premiada no Oscar 2020
Considerada uma das maiores escritoras de seu tempo, Louisa May Alcott foi a responsável por escrever o clássico juvenil Mulherzinhas, em 1868. A obra reúne dramas familiares e sociais, além de ter um caráter autobiográfico da autora.
Louisa May Alcott nasceu em 1832, na Filadélfia, nos EUA. Vinda de uma família dedicada à educação e à Filosofia, Louisa teve o privilégio de conviver e aprender com grandes estudiosos, como o filósofo Henry David Thoureau e o poeta Ralph Waldo Emerson. Ainda jovem — embora tivesse aspirações em se tornar atriz — Louisa engatou na carreira de escritora, com foco na área da Literatura infanto-juvenil.
Abolicionista e feminista, abrigou escravos fugitivos em sua casa com o apoio de sua família. Durante a Guerra Civil Americana trabalhou, ainda, como enfermeira e quase morreu por contrair a febre tifoide. Tal experiência lhe rendeu grandes obras, como Hospital Sketches e Mulherzinha.
Publicado originalmente em 1868, o livro Mulherzinhas trata de um romance histórico, com inspirações autobiográficas de Louisa. Por meio da história das personagens Meg, Jo, Beth e Amy, reflete sobre os dramas familiares e revela, ainda, as questões econômicas e sociais da época.
A história retrata quatro anos da vida das personagens, mais conhecidas como irmãs March. Para manter uma base familiar estável, as jovens se veem obrigadas a cooperar com os pais. Enquanto o patriarca luta na Guerra Civil Americana, a mãe passa a trabalhar fora de casa para manter o sustento familiar.
Com diversas adaptações para o teatro, rádio e até mesmo para musicais da Broadway, a obra Mulherzinhas ganhou, recentemente, uma versão para os cinemas. Elaborada pela roteirista Greta Gerwig, Adoráveis Mulheres ganhou a categoria Melhor Figurino no Oscar 2020.
O longa contém a participação de Meryl Streep, Emma Watson, Saoirse Ronan e Laura Dern, e relata, fielmente, as passagens da obra original, com personagens interessantes e bem construídos. Tanto a versão literária quanto a adaptação cinematográfica descrevem ao público o contexto histórico da época, de modo que o faça refletir sobre a emancipação feminina, ainda no século 19.
Recém publicada no Brasil, em janeiro deste ano, a versão integral da Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro, contém 600 páginas traduzidas pela escritora Giu Alonso. Além disso, em parceria com a editora, a Storytel Brasil lançou uma versão em audiobook.
Mesmo após 152 anos, as questões sociais levantadas por Louisa May Allacott são motivos para debate, o que torna este romance moderno e atemporal. Louisa faleceu em 1888, aos 55 anos de idade, em decorrência de um acidente vascular cerebral.
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