Segundo documentos da CIA, o desmanche da URSS não foi um ato espontâneo e tampouco significava esgotamento do sistema socialista
Em discurso realizado na Turquia, Mikhail Gorbatchov, ex-presidente da União Soviética, afirmou ter aproveitado sua posição no Partido Comunista para acabar com o sistema socialista da URSS. Para isso, ele teria tido apoio da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos).
Conforme registros da própria CIA, Gorbatchov foi ajudado pelo magnata George Soros e pela própria agência para executar os planos, aproveitando sua posição de liderança no país. Os documentos provam que o desmanche da URSS não foi um ato “espontâneo e democratizante”, e que na época de sua queda, o sistema socialista não estava “esgotado e quebrado”.
Segundo o economista Joseph Nye e o executivo Withney MacMillan, que também fizeram parte do plano para eliminar o bloco socialista da Europa, novos elementos foram implementados para regular as relações entre Moscou e Washington quando da entrada do país na era capitalista.
Segundo eles, “qualquer nova avaliação das relações do Ocidente com a União Soviética dos tempos abertura deve partir da existência de uma posição de força, e não de um equilíbrio de poder”.