Em 2017, o jornalista Senan Molony afirmou que o bloco de gelo não causou a tragédia sozinho, mas também algo que estava acontecendo dentro do navio — e foi sistematicamente ignorado
Eram 23h40 do dia 14 de abril de 1912, quando o navio RMS Titanic atingiu um iceberg e começou a afundar no meio do Atlântico Norte . Ele estava transportando aproximadamente 2.500 pessoas — mais de 1.500 passageiros pereceram no oceano e apenas 700 foram resgatados.
O famoso iceberg foi responsável por provar que as milhares de chapas de aço da embarcação eram sim afundáveis, logo na viagem de inauguração a partir de Southampton, Inglaterra.
O protagonista da trágica história acabou sendo o iceberg, o frio ficando como maior culpado da morbilidade da narrativa. No entanto, 108 anos depois do final que todos já conhecemos, ainda existem muitas pessoas que se dispõem a estudar o acontecimento histórico, investigando mais sobre aquela noite sombria.
O jornalista irlandês Senan Molony é uma dessas pessoas. Há anos, ele dedica sua vida à investigação sobre o naufrágio do Titanic e foi responsável por uma teoria que ainda causa curiosidade entre o público. Segundo o autor, que divulgou sua teoria em 2017, o iceberg, ao contrário do que se imagina, não foi a principal causa da tragédia.
Para ele, um incêndio teria sido a explicação para a desgraça do navio. Ele explica que o fogo danificou o interior da embarcação bem antes do documentado naufrágio, o que danificou excepcionalmente a estrutura de todo o Titanic, causando a história que já conhecemos.
Molony afirma ainda que o incêndio fora “controlado”, o que fez com que os comandantes aceitassem a situação, no mínimo, dramática e escondessem a informação dos passageiros do navio. A determinação imposta por eles era que ninguém poderia falar sobre isso para não assustar os viajantes.
O fogo começou logo quando a embarcação estava no estaleiro de Belfast, na Irlanda e danificou a estrutura a ponto de resultar no tétrico naufrágio. “O incêndio era conhecido, mas foi minimizado. Por isso, ele nunca deveria ter ido para o mar”, disse o jornalista em entrevista ao jornal britânico The Independent.
“Temos especialistas em metalurgia que afirmam que quando se atinge uma determinada temperatura contra o aço, ele se torna mais frágil, reduzindo sua resistência em até 75%”, explica. Isso teria feito com que seu casco ficasse muito frágil e ao colidir com o iceberg, não aguentou o choque.
De acordo com o jornalista, a tese é baseada em novos documentos e fotos que mostram a marca das chamas em um dos lados do navio. Essas evidências teriam sido escondidas pelos donos do Titanic no dia do embarque ao colocá-lo virado para o mar, impossibilitando que as pessoas as vissem.
“A investigação oficial sobre o Titanic definiu o naufrágio como um ato de Deus. Mas, isso não é uma simples história de um iceberg e um afundamento, mas uma tempestade perfeita de fatores extraordinários ocorridos ao mesmo tempo: o fogo, o gelo e uma negligência criminosa”, afirmou.
O jornalista elucida ainda que mesmo que ele não tivesse atingido o iceberg naquela fatídica noite, a embarcação ainda teria um trajeto difícil. Ele explica que “fortes explosões” em seu interior iriam fazer com que ele tivesse dificuldades de chegar até Nova York.
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