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Matérias / Linha Direta

Linha Direta: Conheça o caso 'a guarda do neto', tema de novo episódio

Novo episódio de Linha Direta, que será exibido nesta quinta-feira, 9, se chama 'A Guarda do Neto', e começou a ser gravado ainda em 2007

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 09/05/2024, às 17h30 - Atualizado em 10/05/2024, às 18h33

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Andréa Rosa e o filho Lucas à esquerda, e Tânia à direita - Reprodução/TV Globo
Andréa Rosa e o filho Lucas à esquerda, e Tânia à direita - Reprodução/TV Globo

O episódio da última quinta-feira, 9, do Linha Direta — programa da Rede Globo sobre crimes reais, apresentado pelo jornalista Pedro Bial — acompanhou o caso da "guarda do neto". Este é um crime ocorrido em 2007, em que uma mãe matou a própria filha, após entrarem em disputa judicial pela guarda do pequeno Lucas, de 5 anos.

De acordo com a emissora, essa história começou a ser gravada ainda em 2007, ano em que o crime ocorreu, mas o episódio nunca foi exibido. Agora, dezessete anos depois, espera-se que a exibição possa atualizar os arquivos, de maneira a possibilitar que, após quase duas décadas, a justiça seja feita.

+ O crime que o novo Linha Direta ajudou a solucionar

O crime

Em 2007, a jovem Andréa Rosa de Lorena — então com 23 anos — vivia em harmonia com sua mãe, Tânia de Lorena, e seus dois filhos, o pequeno Lucas, de 5 anos, e uma menina menor, com apenas 9 meses, no município de Quatro Barras, no Paraná.

Porém, quando Andréa sofreu um acidente de moto, Tânia, que tinha 42 anos, disse que não poderia cuidar da filha; por isso, ela foi morar com o pai. No entanto, a avó não queria abrir mão do pequeno Lucas, e assim ela entrou em batalha judicial contra a própria filha pela guarda do neto.

Andréa Rosa de Lorena e o pequeno Lucas / Crédito: Reprodução/TV Globo

Foi nesse contexto, então, que o assassinato de Andréa começou a ser planejado. Tânia e o então companheiro, Everson Luiz Cilian, foram visitar a filha e tiveram um almoço em família, juntamente ao companheiro de Andréa, Juliano Saldanha. Porém, o rapaz precisou sair mais cedo para trabalhar.

Quando voltou, para seu estranhamento, encontrou apenas Tânia e Everson em casa, junto das crianças; a sogra disse que Andréa tinha saído com sua irmã. Pouco depois, Everson começou a dizer que estava passando mal, e pediu a Juliano que o levasse ao hospital.

No local, Juliano começou a desconfiar do casal, e decidiu voltar para casa, mas quando chegou não encontrou os filhos e nem Tânia. Então ele saiu em busca das crianças, mas não conseguiu encontrá-las; o que o levou a acionar a polícia, e iniciaram-se buscas pela mulher com as crianças, e também pela própria Andréa.

Entretanto, as autoridades não localizaram ninguém; foi o próprio Juliano que, quando arrumava a cama para dormir, descobriu o corpo da jovem escondido sob o móvel, com um fio enrolado no pescoço.

Buscas

Segundo o site NSC Total, a polícia suspeita, desde então, que Tânia matou a própria filha, escondeu o corpo e levou as crianças consigo. Além disso, boatos de vizinhos alegavam que a mulher dizia que pretendia sequestrar o neto e vender a neta, mais nova, por cerca de R$ 2 mil.

Ela tomaria tais atitudes, pois, sem poder ter mais filhos, poderia ter uma nova vida com o então companheiro, e criaria o neto como se fosse seu filho. Até hoje, porém, a mulher não foi localizada, e segue foragida pela Justiça.

Everson Luiz Cilian e Tânia de Lorena / Crédito: Reprodução/TV Globo

Vale mencionar que o crime de homicídio possui prescrição — quando o Estado não pode mais punir determinada conduta criminosa — de 20 anos, ou seja, passado esse tempo, mesmo que Tânia seja encontrada, julgada e apontada como autora do crime, ela não poderia ser presa. Esse prazo, por sua vez, se encerra em 2027, em apenas três anos.

Por isso, o Linha Direta planeja, com a reconstrução da trama, reacender as investigações sobre o caso, para que Tânia possivelmente seja encontrada e julgada, antes que o crime prescreva, assim como já aconteceu em outras ocasiões de crimes que o programa ajudou a solucionar.