Há um mês no ar, a versão do programa investigativo com Pedro Bial já conseguiu localizar um foragido da justiça
Após 16 anos de sua última exibição, o programa policial "Linha Direta" retornou à televisão brasileira, sendo apresentado por Pedro Bial, e já mostra resultados positivos na sociedade; um suspeito foragido, cuja imagem foi veiculada no programa, foi capturado no último dia de junho, 31, graças à repercussão do caso no programa da TV Globo.
A edição que foi ao ar no dia 18 de maio abordou o chocante assassinato de Henry Borel, um garoto de apenas 4 anos, que teria sido morto pelo padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, com o suposto envolvimento de sua mãe, Monique Medeiros. A exibição do programa trouxe à tona informações relevantes e contribuiu para que a sociedade se engajasse na resolução do caso.
Contudo, no encerramento do programa policial "Linha Direta", foi abordado de forma breve o chocante homicídio de Lorena Ferreira Rodrigues, uma criança de apenas 2 anos cujo corpo foi encontrado esquartejado dentro de uma mala no estado do Amazonas. Durante os créditos finais, a imagem do suspeito John Lenon Menezes Maia, de 31 anos, namorado da tia da menina, Ana Beatriz Barbosa Guimarães, de 20 anos, foi exibida.
Maia, no entanto, estava com um mandado de prisão preventiva e era considerado foragido desde o período em que o crime ocorreu, entre os dias 22 e 23 de março de 2022, em Manaus. Após a veiculação do programa, a Polícia Civil do Amazonas confirmou a prisão do suspeito, que foi localizado graças a uma denúncia anônima realizada por meio do disque-denúncia, como informou as redes do programa.
A divulgação da imagem do suspeito foragido no programa gerou um impacto significativo, resultando em sua captura pelas autoridades. Esse desdobramento demonstra a importância do "Linha Direta" como uma ferramenta efetiva para a divulgação de casos criminais e mobilização da população.
Após uma longa investigação, as autoridades esclareceram os terríveis detalhes do assassinato de Lorena, cometido por John Lenon e Ana Beatriz, que faziam parte do convívio da criança a pedido da mãe, irmã de Ana Beatriz, como informou a revista Veja.
Em seu depoimento após ser presa em 30 de maio, durante o cumprimento de mandado de prisão preventiva, Ana Beatriz relatou todos os eventos, revelando o histórico de agressões físicas que culminaram na morte da vítima em 22 de março de 2022.
Ana Beatriz já havia sido presa anteriormente por ocultação de cadáver em 28 de março de 2022 e permaneceu detida por dois meses antes de ser liberada. Por sua vez, John Lenon prestou depoimento, negando qualquer participação no crime e atribuindo a culpa à sua namorada.
Contudo, evidências de monitoramento foram obtidas, comprovando que no dia 23 de março de 2022, John Lenon deixou seu local de trabalho com uma mochila vazia e se encontrou com Ana Beatriz em sua residência. Naquele local, o suspeito envolveu o corpo da criança em um lençol e o colocou dentro da mochila, ocultando posteriormente.
Após fugir da polícia, John Lenon adotou o nome fictício de "João" e se estabeleceu no bairro Aleixo, região central-sul de Manaus. No entanto, sua identidade foi descoberta pelas autoridades após a transmissão do Linha Direta, resultando em sua prisão.