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Matérias / Lula

A história por trás da caneta usada por Lula ao assinar o termo de posse

Durante a cerimônia de posse, o presidente Lula contou a história por trás da caneta utilizada neste domingo, 1º

Redação Publicado em 01/01/2023, às 16h09 - Atualizado às 16h20

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Lula durante a cerimônia de posse - Reprodução/Vídeo
Lula durante a cerimônia de posse - Reprodução/Vídeo

Inaugurando seu terceiro mandato após uma intensa disputa nas eleições de 2022 contra o político Jair Bolsonaro,Lula participou da cerimônia de posse neste domingo, 1º, em Brasília ao lado de apoiadores e outros nomes políticos.

Na cerimônia, ao assinar o importante termo de posse, Lulaacabou quebrando um protocolo do evento ocorrido no Congresso Nacional. Ao invés de utilizar a caneta do Congresso, ele optou por utilizar uma que tem grande valor sentimental.

"Eu estou vendo aqui o ex-governador do Piauí, companheiro Wellington [Dias], eu queria contar uma história. Em 1989, eu estava fazendo comício no Piauí. Foi um grande comício, depois fomos caminhar até a igreja São Benedito. Ao terminar o comício, um cidadão me deu essa caneta e disse que era para eu assinar a posse, se eu ganhasse as eleições de 1989", iniciou Lula

A caneta

Em seguida, Lula relembrou o seu histórico com as eleições e o fato de ter esquecido a própria caneta em 2002, quando saiu vitorioso da disputa.

"Eu não ganhei as eleições de 1989, não ganhei em 1994, não ganhei em 1998. Em 2002, eu ganhei as eleições e, quando cheguei aqui, tinha esquecido a minha caneta e usei a do senador Ramez Tebet", continuou o presidente.

Em seguida, ele informou ter, finalmente, ter encontrado a caneta que recebeu do apoiador naquele ano. 

"Em 2006, assinei com a caneta aqui do Senado. Agora, eu encontrei a caneta. E essa caneta aqui, Wellington, é uma homenagem ao povo do Piauí", destacou Lula.

O discurso

Durante o discurso de posse, Lula falou sobre união, fome e a responsabilidade de reconstruir o país após a intensa polarização política. 

"Repetir esse compromisso no dia de hoje diante do avanço da miséria e do regresso da fome que havíamos superado é o mais grave sintoma da devastação que se impôs ao país nos anos recentes. Hoje nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande de direito de soberania e de desenvolvimento que essa nação levantou a partir de 1988 vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício de direitos e valores nacionais que vão dirigir todos os nossos esforços", disse o presidente durante o discurso.