Trajetória do criminoso é marcada por traumas de infância e sádicos crimes — sua história é narrada em série documental da Netflix
Assassino confesso de aproximadamente 600 pessoas durante as décadas de 1960 e 1970, nos Estados Unidos, Henry Lee Lucas foi condenado apenas por 11 crimes, incluindo o de sua própria mãe. Sua história é contada na série documental de cinco episódios The Confession Killer (O Assassino Confesso, em português), produzida pela Netflix.
O início da vida de Henry Lee Lucas
Nascido em agosto de 1936, no estado da Virgínia, Henry era o mais novo de nove irmãos. Filho de uma mãe alcoólatra e que trabalhava com prostituição, era frequentemente espancado e emocionalmente abusado. A violência começou quando tinha apenas 10 anos: Lucas perdeu um de seus olhos em uma briga com um de seus irmãos.
Seu primeiro assassinato foi em 1951, quando estrangulou uma jovem de 17 anos por se recusar a ter relações sexuais. Em 1954, Lee foi preso por acusações de roubo na região de Richmond, e solto no ano de 1959, quando se mudou para Michigan e matou sua mãe a facadas após uma discussão sobre o passado.
Mesmo alegando ter cometido o crime por legítima defesa, Lucas foi preso novamente em 1960, e condenado a 20 anos de prisão. No entanto, acabou sendo liberado após cumprir metade de sua pena devido ao excesso de população carcerária.
De volta às ruas
Já em liberdade, Henry conheceu Ottis Tootle e Frieda Powell, de 12 anos, que se tornou namorada do assassino. Juntos, iniciaram uma onda de crimes pelo sul dos Estados Unidos. O trio se separou quatro anos depois, quando Frieda desapareceu misteriosamente e foi encontrada desmembrada dentro de fronhas que haviam sido espalhada por um campo.
Henry voltaria a ser encarcerado em 1983 por porte ilegal de armas, no Texas. Após interrogatórios, assumiu diversos homicídios e ajudou a polícia a resolver mais de 200 casos que estavam sem solução, contando detalhes das cenas do crime, e desenhando retratos das vítimas incluindo a cor dos olhos e a maneira como sorriam.
No entanto, o serial-killer também chegou a admitir ter mentido sobre vários dos casos em que se disse culpado. Sua intenção era receber recompensas dos oficiais enquanto cumpria a sua pena e mostrar que o sistema judicial americano era falho.
Henry Lee Lucas foi condenado à morte por 11 de seus assassinatos, mas recebeu ajuda da Anistia Internacional que alegou ter inconsistência nos casos, e o fez cumprir prisão perpétua. Ele morreu em 2001 após sofrer um infarto.
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