O lendário baterista do The Who foi responsável por diversas pegadinhas bizarras
O baterista Keith Moon foi responsável por realizar os arranjos acelerados que fizeram o mundo conhecer a banda britânica The Who, durante as décadas de 60 e 70.
Seu comportamento explosivo e brincalhão até mesmo nas piores horas. No entanto, se tornou uma marca negativa que o acompanhou até os trágicos momentos finais da vida.
Por isso, separamos uma lista de episódios memoráveis da vida do músico que contribuíram para a perda de um dos principais influenciadores do brit-rock progressivo.
Confira abaixo 5 fatos sobre o trágico fim de Keith Moon:
1. Brincando com fogo
O músico sem-noção adorava fogos de artifício, tendo o hábito de instalar explosivos na bateria sem avisar os outros membros da banda, de maneira que estourasse os artefatos durante o encerramento do show. Em uma apresentação na televisão, a brincadeira deu errado; um dos fogos atingiu o vocalista Pete Townshend, que teve o cabelo queimado e ficou surdo por dias.
Em um hotel americano, certa vez, o baterista recebeu uma advertência do gerente para diminuir o volume de um rádio portátil que tocava The Who, referindo-se como "barulho alto". Irritado pela solicitação, ele fez questão de mostrar o que era um barulho alto e estourou uma dinamite na privada do hotel.
2. Problemas em hotéis
O início do vício em drogas e, posteriormente, o constante consumo junto ao álcool, atrapalhou a trajetória do músico e da própria banda, que sofria com os custos altos da turnê — principalmente durante as estadias em hotéis, testemunhadas pelos colegas e funcionários.
Em diversas ocasiões, o baterista destruiu e arremessou diversos móveis de quartos enquanto estave alcoolizado, totalizando prejuízos de milhares de dólares que eram descontados na repartição dos lucros da banda. O afundamento nas drogas e problemas com hospedagem não apenas se tornou um problema para encontrar novos lugares, como manchou a banda com cancelamentos de shows.
3. Morte acidental e recaída
Os problemas com as bebidas não se restringiram aos quartos de hotéis; em 1970, o baterista arranjou briga com skinheads enquanto saía embriagado de um pub em Londres. O segurança do músico, Neil Boland, conteve o tumulto e levou Moon até o veículo, na parte externa do estabelecimento. Contudo, Keith estava tão desesperado que entrou no carro com pressa e já o ligou para fugir do local.
Alguns quilômetros depois, notou um dos maiores problemas de toda a vida; Boland não tinha ficado no local e nem teve tempo de entrar no veículo, ficando preso nas engrenagens durante a rápida partida. Boland foi arrastado por quilômetros até a morte. A justiça britânica inocentou o baterista, justificando que a situação proporcionou o desespero que resultou no caso, porém, foi o estopim para o jovem se afundar ainda mais nas drogas.
4. Queda notória
Em 20 de novembro de 1973, o principal choque entre os membros foi durante um show na Califórnia, após Keith consumir uma mistura de sedativos de cavalo com drogas e álcool antes de entrar no palco. Após 70 minutos de apresentação, o baterista perdeu a coordenação e caiu sobre as caixas do instrumento, interrompendo a percussão.
Com as corriqueiras overdoses, os assistentes simplesmente tiraram Moon do palco, e o vocalista perguntou se alguém da plateia poderia continuar tocando a bateria nas três músicas que ainda faltavam. O jovem de 19 anos Scot Halpin subiu e concluiu a apresentação enquanto o britânico era reanimado em um chuveiro do camarim por roadies. Scot ainda ganharia um prêmio da revista Rolling Stone naquele ano pela participação salvadora.
5. Fim trágico
Em 1976, o músico decidiu se tratar contra o consumo de drogas, tendo de tomar o remédio Clometiazol para interromper convulsões causadas pela abstinência. O medicamento continuou sendo receitado nos dois anos seguintes, com episódios de sofrimento e angústia pela ausência da bebida.
Em 1978, após sair de um jantar sem álcool com Paul McCartney, o músico teve uma crise e, buscando melhorar imediatamente, consumiu 32 cápsulas do remédio, desmaiando pouco depois e morrendo aos 27 anos. A autópsia constatou que 26 das pílulas nem chegaram a dissolver no organismo.
+Saiba mais sobre a história do rock em grandes obras disponíveis na Amazon:
As raízes do rock, de Florent Mazzoleni (2014) - https://amzn.to/2QKcltX
O som da revolução: Uma história cultural do rock 1965-1969, de Rodrigo Merheb (2013) - https://amzn.to/2QFW3C7
Breve História do Rock, de Ayrton Mugnaini Jr. (2007) - https://amzn.to/2uuJ6Cu
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W