Após a morte do astro em 1991, os pais de Freddie queimaram a maior parte dos seus bens
Ingredi Brunato Publicado em 14/09/2020, às 11h25
Após a morte da estrela do rock Freddie Mercury, em novembro de 1991, por conta de complicações causadas pela Aids, sua família queimou a maior parte dos seus bens. O ato aconteceu um pouco depois do funeral do cantor, o que é surpreendente, pois, as pessoas próximas de recém-falecidos costumam manter os itens da pessoa perdida por algum tempo, pelo valor emocional.
Também, se tratando de uma celebridade, é muito comum que os bens sejam vendidos por fortunas na internet anos depois. A decisão incomum, no entanto, não teria sido tomada pelos parentes do astro, e sim pelo próprio Mercury. Segundo o site Express.Uk, o vocalista do Queen seguia como filosofia de vida os preceitos do zoroastrismo.
Tradição
A religião era parte da tradição familiar: Freddie Mercury havia sido criado por pais parsi-indianos, que lhe passaram os valores zoroastristas. A religião de origens muito antigas foi criada pelo profeta Zaratustra - ou Zoroastro - é caracterizada principalmente pelo dualismo ético e cósmico implicado na luta entre dois deuses, que representam o Bem e o Mal.
A doutrina, de forma mais tradicional, também consideraria os mortos como “impuros”, de forma que eles não devem ser enterrados, porque tanto a água, quando a terra e também o fogo seriam sagrados.
A opção sugerida por Zaratustra seria deixar os corpos desfalecidos em torres para que fossem devorados por aves de rapina. Isso, no entanto, Freddie Mercury e sua família, como seguidores modernos do conjunto de crenças, não repetiram.
O que se salvou?
"Uma das razões pelas quais achamos que este [álbum] não foi destruído com a morte de Freddie foi porque os selos originalmente tinham vindo de seu pai", contou Joana Espin, curadora do Museu de cartões postais, em entrevista ao Express.Uk. Ela possui no seu acervo um álbum de selos de correio de Freddie.
O pai do talentoso vocalista, chamado Bomi Bulsara, havia montado uma coleção de selos de cartas em Zanzibar, na Tanzânia. O álbum acabou sendo passado para Mercury quando ela ainda era uma criança, entre os 9 e 12 anos de idade, e a partir de então o próprio astro passou a completá-lo, continuando de onde o pai havia parado.
Por ser um dos únicos objetos a restar, entre aqueles pertencentes à estrela do rock, o álbum de selos acabou ganhando um caráter ainda mais raro e especial. Segundo a curadora, analisar as escolhas criativas de um Freddie Mercury criança na maneira de preencher as páginas mostra como ele possuía uma personalidade artística e original já na infância.
“A maneira como ele montou o álbum é bem diferente de um álbum de selos clássico e tradicional, porque se tratava mais de cores, padrões e formas do que lugares e datas.", contou ela.
++ Veja o que aconteceu com Jim Hutton, grande amor do astro Freddie Mercury
Saiba mais sobre Freddie Mercury através das obras abaixo
1. Freddie Mercury: A biografia definitiva - https://amzn.to/33UghvO
2. Freddie Mercury - A Reportagem Definitiva: a trajetória lendária e a vida louca do astro do Queen, que viveu mil anos em dez - https://amzn.to/31BQQxr
3. Bohemian Rhapsody (filme) - https://amzn.to/2MG99xb
4. Freddie Mercury A to Z: The Life of an Icon from Mary Austin to Zanzibar - https://amzn.to/2MIGvvH
5. Freddie Mercury: A Life, In His Own Words - https://amzn.to/2BztSMU
Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.
Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp
Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W
