Ed Gein: Veja o que aconteceu com o serial killer que será retratado em “Monstro”

Na última semana, um assunto em alta entre internautas foi o caso chocante dos irmãos Lyle e Erik Menendez — tema da nova série 'Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais' —, que assassinaram os próprios pais, Jose e Kitty, na mansão da família em Beverly Hills, na Califórnia, em agosto de 1989.

O caso tornou-se um dos crimes mais comentados e conhecidos dos Estados Unidos na época, não apenas devido à brutalidade do episódio, mas também por conta de uma figura envolvida: José Menendez era um importante empresário do show business, envolvido inclusive com o grupo Menudo.

Porém, para a surpresa de quem acompanhou o caso na época, ele foi acusado pelos próprios filhos de ser abusivo física, emocional e sexualmente.

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Com o sucesso da nova temporada da antologia 'Monstro' — que começou em 2022 com episódios sobre o serial killer canibal Jeffrey Dahmer —, a Netflix já confirmou uma terceira temporada, que será focada naquele que é provavelmente o serial killer mais conhecido dos Estados Unidos: Edward Theodore Gein.

Conhecido como Ed Gein, ele foi não só assassino mas também um ladrão de lápides americano, condenado pelo homicídio de duas mulheres e também suspeito no desaparecimento de outras cinco. Mas afinal, quem foi Ed Gein, o que fez e o que aconteceu com ele? Confira!

Ed Gein

Nascido em La Crosse, Wisconsin, no dia 27 de agosto de 1906, ele tinha uma mãe abusiva e psicótica chamada Augusta Wilhelmine ''Gein'' Lehrke — inclusive, inspirando o filme 'Psicose' —, e seu pai se chamava George Philip Gein.

Conforme repercute o The Sun, a mãe de Gein teve um impacto significativo em suas crenças, visto que teria sido ela quem o ensinou sobre imoralidade e também que, exceto por ela, todas as mulheres eram más.

Além disso, Ed Gein foi exposto a uma variedade de tragédias ainda em sua vida, como a morte de seu pai em 1940 e a morte de seu irmão, Henry George Gein, em um incêndio, em 1944. Já sua mãe, a última da família que restou, morreu em 29 de dezembro de 1945, quando Edward tinha 39 anos.

Vítimas

Em dado momento, foi descoberto que Gein exumou cadáveres e, quando descoberto, foi enviado para um hospital psiquiátrico. Lá, ele revelou que matou duas mulheres, depois que a polícia encontrou partes de corpos em sua casa, em 1957.

Ainda conforme repercute o The Sun, Ed Gein assassinou uma mulher chamada Mary Hogan, de 51 anos e que trabalhava em uma taverna, em 1954, e outra chamada Bernice Worden, dona de uma loja de ferragens em Plainfield, em 1957.

No caso de Hogan, Gein esperou até que todos os clientes saíssem de sua loja antes de atacá-la, disparando contra ela. O assassino então levou o corpo para sua fazenda, onde foi descoberto após três anos de investigação.

Já sua segunda vítima, Bernice Worden, tinha 58 anos quando foi morta por Gein. Seu corpo foi encontrado decapitado e com cordas amarradas em volta do pulso, pendurado de cabeça para baixo e baleado por um rifle.

Porém, o mais perturbador deste caso foi visto quando a polícia investigou a própria casa de Gein: lá, havia partes de corpos por todos os lugares, incluindo narizes, pele humana, crânios, órgãos e cabeças, muitos até mesmo servindo como decoração em poltronas ou canecas.

Destino de Gein

Apesar da brutalidade presenciada na propriedade de Gein, incluindo os assassinatos assumidos, o homem não foi julgado normalmente.

Considerado mentalmente incapaz de comparecer aos julgamentos, foi enviado a um centro de saúde mental — primeiro ao Hospital Estadual Central para Criminosos Insanos, e depois transferido para o Hospital Estadual Mendota, em Madison —, onde cumpriu pena de prisão perpétua.

Ed Gein só faleceu em 26 de julho de 1984, devido a uma insuficiência respiratória e cardíaca, decorrente de um câncer. Ele estava internado no Instituto de Saúde Mental Mendota, em Wisconsin, e tinha 77 anos nessa época.

Após sua morte, Gein foi enterrado no cemitério de Plainfield, sendo frequentemente vandalizado nos anos que se seguiram.