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Matérias / Europa

De móveis eróticos a sexo com cavalo: a grande campanha de difamação contra Catarina, a Grande

A czarina que modernizou a Rússia no século 18 deixou um legado repleto de mentiras

Joseane Pereira Publicado em 31/12/2019, às 08h00

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Pintura oficial de Catarina, a Grande - Wikimedia Commons
Pintura oficial de Catarina, a Grande - Wikimedia Commons

A Imperatriz Catarina II governou o Império Russo de 1762 até sua morte em 1796, gerando uma grande modernização no país. Entretanto, lendas ferozes foram propagadas durante e depois de seu reinado, deslegitimando os feitos da poderosa mulher. Confira algumas delas.

5. Catarina colecionava móveis eróticos

Como grande parte dos boatos sobre a Imperatriz tinha cunho sexual, nem sua mobília ficou de fora: acredita-se que ela tenha decorado sua casa com cadeiras e mesinhas um tanto incomuns. Tais móveis teriam sido destruídos durante a Segunda Guerra Mundial, deixando dúvidas sobre sua veracidade.

Representação dos falsos móveis atribuídos a Catarina / Crédito: Divulgação

4. Seus amantes foram escolhidos pelo Príncipe Potemkin

De todos os amantes de Catarina, o mais poderoso foi o tenente Grigori Potiomkin. Ele influía em suas decisões, e talvez tenha sido o único que ela amou. Segundo os rumores, quando o sexo esfriou, Potiomkin passou a selecionar os novos favoritos – para que eles não fossem uma ameaça aos seus planos políticos.

Grigori Potiomkin / Crédito: Wikimedia Commons

3. A czarina premiou uma condessa como "testadora de capacidade masculina".

Segundo alguns contemporâneos de Catarina, a condessa Praskovya Bruce, sua dama de companhia, foi premiada por ela como L'éprouveuse, ou Testadora da capacidade masculina. Todo amante em potencial deveria passar uma noite com Bruce antes de ser admitido nos aposentos da czarina. 

A amizade delas teria sido interrompida quando a condessa foi encontrada em uma missão com o jovem amante de Catarina, Rimsky-Korsakov. Ambos se retiraram da corte imperial para Moscou.

Praskovya Bruce / Crédito: Wikimedia Commons

2. Ela se vingou de uma rival de 16 anos

Quando a imperatriz já contava com 60 anos, seu velho amante Alexander Mamonov fugiu com uma dama de honra de 16 anos. Catarina teria se vingado amargamente de sua rival enviando policiais disfarçados de mulheres para chicoteá-la na presença de seu marido. No entanto, não há confirmação sobre a veracidade dessa história.

1. Catarina morreu tendo relações sexuais com um cavalo

Em 17 de novembro de 1796, a czarina foi encontrada tendo fortes espasmos em seus aposentos. Era claramente um derrame, o que foi confirmado pela autópsia. Esta é a história como aconteceu. Mas logo começaram a circular rumores extremamente perniciosos, afirmando que a rainha teria morrido fazendo sexo com um cavalo. A treliça que segurava o animal teria quebrado, fazendo com que Catarina fosse esmagada.

Catarina, a Grande / Crédito: Wikimedia Commons

Não há qualquer evidência de que algo assim tenha acontecido. Mas dá para fazer uma ideia de onde veio o boato: "Em 1796, seu filho Paulo I a sucedeu disposto a reverter tudo o que a mãe havia feito. Os dois se odiavam", afirma o biógrafo russo Henri Troyat. Os boatos surgiram nessa época.


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