Alguns deles eram fãs de suas vítimas, outros nutriam ódio pelo que seu alvo simbolizava, e outros ainda eram lunáticos - conheça alguns dos responsáveis por tirarem a vida de figuras famosas
Nessa matéria iremos falar sobre os responsáveis por alguns dos assassinatos com mais cobertura midiática de todos os tempos - porque tiveram como alvo figuras famosas, e não raramente, queridas pelo público.
1. O assassino de John Lennon
Mark Chapman seria um fã do músico John Lennon, vocalista dos Beatles. Prova disso é que no mesmo dia que o assassinou - ou seja, apenas horas antes de atirar cinco vezes no artista - o psicopata pediu um autógrafo para ele.
O ato do assassino não foi um impulso, e sim algo que ele já planejava fazia tempo, a ponto de sua própria esposa já saber a respeito. Infelizmente para o mundo da música, ela não pôde impedi-lo.
Inclusive, Mark revelou em 2010 que tinha uma lista de figuras que gostaria de assassinar, mantendo como único critério o fato delas serem famosas. Teria sido apenas “por conveniência” que acabara tirando a vida de Lennon, e não das outras.
Curiosamente, não tentou fugir após cometer o crime. Em vez disso, começou a ler um exemplar do romance “Apanhador no campo de centeio”, até que policiais afinal chegaram à cena do assassinato, predendo-o.
2. A assassina de Selena Quintanilla
Se Chapman gostava do trabalho dos Beatles, Yolanda Saldívar tinha um outro nível de de proximidade com a cantora de tejano (estilo que possui influências musicais mexicanas, norte-americanas e europeias).
A mulher que se tornaria a assassina da artista não apenas fundou seu fã-clube oficial, como também pediu demissão de seu emprego para poder acompanhar mais de perto a carreira de Selena.
Logo, foi chamada para fazer parte da equipe da cantora, administrando a parte financeira de sua boutique de roupas. Após a revelação de que estava cometendo roubos, todavia, Quintanilla não teve escolha senão demitir Yolanda.
Foi em meio a esse processo, quando a mulher iria lhe entregar alguns documentos, que as duas acabaram tendo uma discussão. O desfecho disso, como é sabido, foi Saldívar tirando um revólver de sua bolsa e atirando nas costas de Selena enquanto ela tentava fugir, causando sua morte por perda excessiva de sangue.
3. O assassino do presidente John F. Kennedy
Lee Harvey Oswald foi o norte-americano responsável por tirar a vida do 35° presidente dos Estados Unidos. Ele morreu pouco depois do crime, baleado enquanto era transferido da delegacia para a prisão, no que ficou conhecido como o primeiro assassinato transmitido ao vivo.
Apesar de Lee não ter tido a chance de contar ao mundo as motivações por trás de seu crime, o jornalista investigativo Gerald Posner explicou ao programa da PBS sua teoria a respeito: “O que ele odiava era o sistema e o que Kennedy representava. Ele desprezava a América. Ele desprezava o capitalismo. Quando ele finalmente teve a oportunidade de atacar Kennedy, foi esse símbolo do sistema que ele estava perseguindo”.
A hipótese seria baseada na simpatia de Oswald em relação ao socialismo, tendo inclusive morado na União Soviética e formado uma família com uma mulher que conheceu lá. Assim, o presidente dos Estados Unidos seria a representação máxima de tudo que odiava.
4. O assassino de Martin Luther King
Também longe de ser um fã de Martin Luther King, ícone da luta pela igualdade entre raças, o assassino James Earl Ray era, pelo contrário, um supremacista branco. Agindo de forma aparentemente independente, o homem viajou até o local onde o ativista político iria fazer um discurso e atirou para matar.
Foi preso dois meses depois, e embora tenha confessado ter sido o autor do assassinato, retirou sua confissão oficial mais tarde para evitar a pena de morte. Para a família do símbolo do movimento negro, a morte de Martin seria parte de uma conspiração maior, e não apenas uma ação isolada.
5. Os assassinos de Sharon Tate
A atriz de Hollywood foi morta por quatro membros da seita messiânica que ficou conhecida como Família Manson: eram eles Charles "Tex" Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian. O fato de Sharon estar grávida não os parou, de forma que a mulher recebeu nada menos que 16 facadas.
Os lunáticos ainda escreveram mensagens nas paredes com o sangue não só da atriz, mas das outras três vítimas que estavam na mesma mansão que ela naquele dia. O assassinato foi considerado de cunho ritualístico pelas autoridades.
Embora não tenha participado diretamente das mortes, teria sido Charles Manson, o líder da seita, quem instruiu seus seguidores a cometer o crime brutal.
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