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Matérias / EUA

A chegada do homem à Lua foi uma farsa? Tem quem acredite

Teorias da conspiração, levantadas desde os anos 1970, afirmam que o episódio foi uma tática dos EUA para vencer a corrida espacial. Entenda!

Alexandre Carvalho, Márcio Sampaio de Castro e Roberto Navarro Publicado em 29/05/2020, às 09h57

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Chegada do homem à Lua durante a Apollo 11 - Divulgação/NASA
Chegada do homem à Lua durante a Apollo 11 - Divulgação/NASA

O módulo lunar Eagle (Águia) está 1000 metros acima da superfície e tem mais 5 minutos de combustível. Dentro da cabine, os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin estão às voltas com o alarme do computador de bordo. Responsável por conduzir automaticamente a descida, a máquina apita incessantemente, indicando sobrecarga.

Abaixo, a paisagem, que deveria ser uma planície, está coalhada de elevações e crateras. Se àquela velocidade a nave tocar na borda de uma delas ou pousar de lado, a volta para casa estará comprometida.

A 150 metros de altitude, Armstrong desiste do piloto automático, desliga o computador e, com os batimentos cardíacos ultrapassando os 150 por minuto, resolve conduzir o módulo como se fosse um helicóptero. O tempo previsto para o pouso era de 14 minutos.

Em Houston, Texas, na base da missão Apollo 11, os técnicos prendem a respiração. Faltando 20 segundos para que o combustível dos foguetes de descida se esgotem, Armstrong anuncia: "A Águia pousou". Instantes depois, chega a resposta: "Ok, recebemos sua mensagem. Vocês deixaram um punhado de rapazes quase azuis por aqui. Estamos respirando de novo".

Assim começava, em 20 de julho de 1969, a primeira visita do homem à Lua. Anos após o grande marco dos EUA, nasceu uma polêmica: A caminhada na Lua foi uma farsa?

“Tenho consciência das manipulações terríveis perpetradas por governos, serviços secretos, bancos etc. Mas afirmar que os pousos na Lua foram falsificados e filmados pelo meu pai? Como acreditar que um dos maiores defensores da humanidade cometeria um ato de traição assim?”.

Este desabafo aconteceu há três anos e foi feito pela americana Vivian Kubrick, cansada de escutar a mesma pergunta: “As cenas do homem na Lua foram criações artísticas do seu pai?”. Esse pai, no caso, é o diretor de cinema Stanley Kubrick, responsável por obras-primas como Laranja Mecânica e O Iluminado.

Teorias da conspiração levantadas desde os anos 1970 ora afirmam que ele teria sido contratado para forçar as imagens em solo lunar, ora alegam que as cenas seriam sobras das filmagens de 2001: Uma Odisseia no Espaço.

O objetivo do governo americano seria dar a falsa impressão de que vencera a corrida espacial. Entre as evidências apontadas pelos conspiracionistas estão a ótima qualidade das fotos na Lua e o fato estranho de que não aparecem estrelas nas imagens.

Mas a que mais chama a atenção foi a observação de que a bandeira parece estar tremulando, sendo que na Lua não existe vento. A resposta dos cientistas foi que a bandeira só parece estar se mexendo nas fotos. Ela permaneceu na mesma posição após fazer uma ou outra onda no tecido cada vez que era tocada.

Em 2016, para desmoralizar os arautos da conspiração, David Grimes, um físico da Universidade Oxford, fez um estudo que calculava quão improvável seria que um segredo dessa magnitude – de que os pousos fossem falsos – durasse por tantas décadas, e com tantas pessoas envolvidas.

O cálculo demonstra que, se tudo fosse armação, a mentira acabaria vindo a público em até quatro anos – ou seja, até 1973. Não foi o que aconteceu.


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