Com o mais alto cargo no poder executivo nos Estados Unidos, o político sofreu com tragédias familiares
Carismático e popular entre as massas, o décimo quarto presidente dos Estados Unidos conseguia levantar multidões com seu espírito democrata desde sua serventia como membro da Câmara dos Representantes e do Senado.
Sua trajetória como advogado resultou em sua nomeação como promotor do estado de New Hampshire em 1845 e, pouco tempo depois, conseguiu derrotar Winfield Scott e William Alexander Graham com facilidade nas eleições presidenciais de 1852, como registra o portal da Casa Branca.
Com isso, Franklin Pierce conseguiu alcançar o mais alto cargo executivo de uma nação que caminhava para o progresso financeiro e social, preparando sua inserção internacional massiva durante a segunda metade do século 19. Contudo, ele não poderia esperar que a principal tragédia familiar de sua vida ocorreria de maneira simultânea a sua ascensão.
De acordo com a Enciclopédia Britannica, o casamento do político com Jane Means Appleton resultou em planos familiares rapidamente desastrosos; o primeiro filho, Franklin Jr. nasceu em 1836, mas morreu três dias após o parto. Em 1843, o segundo filho, Frank Robert, morreu aos três anos de idade devido a tifo epidémico.
Por fim, restou apenas o filho Benjamin, nascido em abril de 1841, que conseguia completar a infância sem problemas — até pouco antes da posse de seu pai. Seis semanas antes da cerimônia de posse, agendada para 4 de março de 1854, o pequeno estava em um trem junto a mãe, quando o mesmo desencarrilhou em Massachusetts.
A carruagem onde o garoto estava acabou se desprendendo, sendo atirada em alta velocidade a um aterro próximo dos trilhos, prensando o jovem fatalmente. Na ocasião, Benjamin quase teve a cabeça decapitada, morrendo aos 11 anos. O episódio foi suficiente para afundar os interesses de Pierce.
Pouco após o incidente, Franklin direcionou uma carta a Jefferson Davis, que posteriormente ocuparia o cargo de secretário de guerra, manifestando sua incapacidade de manter a sanidade após o ocorrido: “Como poderei convocar minha virilidade e reunir minhas energias para todos os deveres diante de mim, é difícil de ver", como informou a BBC.
Jonathan Davidson, professor da Universidade Duke, foi consultado na reportagem do site britânico, explicando que a influência do estado de fragilidade resultou na abdicação indireta do cargo presidencial enquanto os Estados Unidos estava prestes a sediar uma intensa Guerra Civil, que se confirmou em 1861.
Sem o ânimo e fôlego com a perda dos filhos, o biógrafo Michael F. Holt acrescentou que essa depressão resultou em um desamparo do político com a própria classe e população, servindo apenas para intensificar o consumo de álcool e encaminhar sua morte insalubre em 1869, aos 64 anos de idade.
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