Sangue Selvagem, lançado em 1979, apresentou cenas com um artefato peculiar
Sangue Selvagem foi alvo de um curioso estudo. Na verdade, não o longa, mas um item presente nas filmagens.
Pesquisadores da Mercer University, localizada no estado da Georgia, nos EUA, realizaram uma descoberta, no mínimo, bizarra ao investigarem um item em miniatura que foi utilizado no longa-metragem norte-americano 'Sangue Selvagem’, lançado em 1979.
Segundo os especialistas responsáveis pelo estudo, o artefato presente na obra cinematográfica de John Huston é feito com pele humana, mais especificamente com pele removida da cabeça de uma pessoa. A conclusão foi publicada na revista científica Heritage Science, no dia de 11 maio deste ano.
Apesar de macabro para quem se depara com o episódio, o peculiar item é objeto de adoração de um dos nomes que aparecem ao longo da trama.
O item está, de acordo com a fonte, exposto na própria universidade, sendo que a instituição teria recebido o artefato de um militar ainda no ano de 1942. Ele, por sua vez, a teria adquirido durante uma viagem ao Equador no início daquela mesma década.
Conforme dito pelos pesquisadores em maio, a intenção é devolver a peça o mais breve possível a seu país de origem.
“Esse artefato singular é uma autêntica tsantsa, composta por tecidos humanos. É ilegal envolvê-la em transações comerciais ou vendê-la. Trata-se de tecido retirado da pele da cabeça de uma pessoa”, diz o estudo realizado por Craig D. Byron e Adam M. Kiefer.
As tsantsas são, segundo os pesquisadores, artefatos típicos de determinadas tribos que vivem na América do Sul, sendo muito comum entre grupos do Peru e do Equador, de onde veio o corpo em miniatura apresentado em "Sangue Selvagem".
Essas peças são feitas a partir dos restos mortais de uma pessoa, na maior parte das vezes de um membro derrotado de uma tribo rival.
Essas tsantsas seriam utilizadas com o objetivo de “conter o espírito de sua vítima, assim como suas técnicas e seus conhecimentos”, afirma o texto publicado.
Outra informação importante é que essas tribos indígenas acreditavam que aqueles que tivessem uma peça como essa acabaria obtendo todas as informações e habilidades que a vítima possuía em vida.
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