Em 2020, a socialite quebrou o silêncio e revelou momentos conturbados que teria vivido durante sua estadia na instituição
No inicio da década de 2000, o nome de Paris Whitney Hilton era definitivamente um dos mais comentados pela mídia. O estilo de vida da bisneta de Conrad Hilton, fundador da luxuosa rede de hotéis Hilton, chamava a atenção pela extravagância e ostentação.
Nascida em 17 de fevereiro de 1981, a mulher ficou conhecida por muitos anos como a líder 'It girl' de Nova York. Sabe-se que a herdeira e uma das protagonistas do reality show The Simple Life, já se envolveu em inúmeras polêmicas, incluindo o vazamento de uma fita íntima com seu então namorado Rick Salomon, no ano de 2003.
Assim, em setembro de 2020, a modelo e cantora lançou um documentário intitulado ‘This is Paris’, que revelou diversas de suas facetas, desde o já conhecido luxo, até situações conturbadas de sua vida.
Na ocasião, socialite a norte-americana falou pela primeira vez sobre sua estadia em um internato, durante o final de sua infância e início de sua adolescência.
Durante as filmagens do documentário, Paris, que atualmente tem 40 anos de idade, relembrou o período em que foi enviada para um internato conhecido por receber filhos ‘problemáticos’ de milionários localizado em Utah, nos Estados Unidos.
De acordo com a mulher, a experiência no local foi traumática. Segundo informações publicadas pelo portal Hugo Gloss, Hilton revelou que ela teria sido presa em quartos, estrangulada e até colocada em confinamento solitário durante sua estadia no local.
No documentário, a modelo relatou que em sua primeira noite na instituição, chegou a ser “tirada de sua cama como se estivesse sendo sequestrada”. Além disso, afirma ter sido vítima de abusos verbais e físicos por parte dos funcionários do local. Paris relata que também recebia “pílulas misteriosas” regularmente.
De acordo com a milionária, as consequências para a falta de cumprimento de regras da escola era o isolamento solitário, Hilton revela que chegou a ser confinada sem roupas, durante 20 horas, após se recusar a cumprir uma norma da instituição.
"Era como viver no inferno. As pessoas simplesmente presumiam que fosse um colégio interno comum, porque era dessa maneira que ele era retratado para os pais e as pessoas que colocavam crianças naqueles lugares", diz Paris.
A norte-americana afirma que nunca havia relatado sua experiência para os pais anteriormente, seu silêncio foi justificado pela vontade de deixar o que aconteceu no passado.
Contudo, com o lançamento de seu documentário em 2020, Paris sentiu a necessidade de expor o ocorrido, a fim de que situações desse tipo não aconteçam mais.
“Eu sinto que estava segurando isso por muito tempo” afirmou a socialite. Na ocasião, Hilton revelou estar esperançosa sobre sua atitude, já que falar sobre o assunto pode trazer aspectos positivos.
De acordo com a norte-americana, um “movimento está se iniciando” entre “todos esses outros sobreviventes que foram para aquela escola”.
Por fim, a herdeira revelou sua intenção de que essa instituição em específico e outras que seguem o mesmo padrão, não existam mais: “Vamos fechar esses lugares. Essa é a minha missão”, reiterou.